Acusado de ter estuprado do filho, P.H.R, 29 anos, provou sua inocência ontem ao mostrar à reportagem do jornal Notícia da Manhã laudo de exame de corpo de delito feito pelo Instituto Médico Legal comprando que não houve abuso sexual na criança B.H.P.R, 5 anos.
O suspeito foi vítima de seqüestro e tortura no último dia 5 pelo próprio cunhado, que fez a denúncia ao ser capturado pela Polícia.
Ontem, P.H.R afirmou que todas as alegações de sua ex-mulher são mentiras, principalmente a acusação de estupro e agressão corporal.
“Eu não fiz nada, não abusei sexualmente do meu filho. Nem banho ele tomou em minha casa, como minha ex falou. Deus sabe que jamais faria qualquer coisa contra ele. Até as pessoas que me seqüestraram e me bateram são inocentes porque eles também acreditaram na história da minha ex-mulher, mas é pura mentira”, esclareceu.
Segundo P., a única coisa que quer é viver normalmente, trabalhar, freqüentar a igreja e ser feliz.
“Vou continuar amando o meu filho e pagando a pensão dele. Mesmo estando distante só quero o bem dele e minha inocência de volta”, completou.
Caso
No dia 5 de fevereiro P. H. R. foi seqüestrado e espancado, sendo encontrado por uma viatura da PM. Foi alegado, que R.T.P., 30 anos, conhecido como ‘Nardo’ havia lhe espancado e mantido amarrado em cárcere privado durante toda aquela noite, na Rua Ribeirão Bonito.
Na ocasião, a vitima passou aos policiais outros nomes de pessoas envolvidas no delito.
P. foi levado para o pronto socorro do Hospital Padre Albino e o autor encaminhado ao Plantão Policial.
Na residência onde P. ficou amarrado, foi localizado corda, fita adesiva e outros objetos, além de muito sangue, caracterizando que a vítima havia sido amarrada e torturada. Na ocasião, o autor do crime R.T.P. recebeu voz de prisão pelos crimes de seqüestro e tortura, sendo recolhido a Cadeia Pública.
Acusação
Na semana passada a reportagem do Notícia da Manhã, esteve em contato com a ex-mulher G.C.P., que alegou que seu filho ainda sofria as conseqüências causadas pelo pai. A criança, segundo ela, não dormia e só chorava.
A primeira providência que a família estava adotando era conseguir um encaminhamento para a criança passar por tratamento psicológico.
Na ocasião, no feriado de carnaval, a mãe alegou que seu filho chegou da residência do pai muito melindrado, ficando sozinho em um canto da casa sem conversar com ninguém. Ao pedir que ele tomasse um banho, a criança respondeu que já havia tomado com o pai. Muito desconfiada da resposta do filho, ela questionou o garoto na presença dos familiares. O menor confirmou com suas palavras que houve a tentativa de estupro.
G. afirmou que depois de ouvir a versão do filho, foi procurar seu ex-marido, momento em que se deparou com a situação, onde P.H.R., já havia levado uma surra de seu irmão R.T.P., que se encontra preso.
