quinta-feira, 19 de setembro de 2024
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Violência e exploração de menores preocupa autoridades

Um problema que vem preocupando as autoridades ligadas a crianças e adolescentes da cidade é o constante registro de casos de violência e exploração de menores de idade. Além da…

Um problema que vem preocupando as autoridades ligadas a crianças e adolescentes da cidade é o constante registro de casos de violência e exploração de menores de idade. Além da violência de da exploração outro assunto que vem assustando autoridades e profissionais da área é o abondono de menores e incapazes.

Segundo informações da conselheira tutelar, Juliana Evangelista, é comum casos de violência doméstica, onde as crianças são torturadas e exploradas por aqueles que as deveriam proteger.

É raro a denúncia partir da própria família geralmente eles escondem o fato, até mesmo por medo do agressor, em alguns casos o próprio pai ou mãe. “Geralmente existe uma cumplicidade para se esconder os casos de mal tratos, mas nem sempre tal cumplicidade é suficientes para manter o caso em segredo por muito tempo, pois muitas vezes é possível identificar maus tratos na própria escola e até mesmo em hospitais”, explicou Juliana.

Para se identificar casos de maus tratos é necessário passar a observar as atitudes das crianças e até mesmo se possuem múltiplas marcas no corpo, escoriações e também os casos queimaduras em locais específicos como a palma da mão. Outra marca importante é quando a criança tem uma marca roxa no braço, quando o agressor pega com muita força e aperta, então ficam os sinais das mãos. E ainda os casos de violência sexual.

Em casos de detecção de algum sinal de possível agressão ou exploração sexual, quando atendidas em hospitais, as crianças devem ser encaminhadas ao Conselho Tutelar, e assim definir qual a melhor opção, que deverá a criança passar por um psicólogo e também os familiares que estão precisando mais do que a criança.

Os casos de crianças que chegam ao hospital com ferimentos no corpo são encaminhados para o pronto socorro e depois são encaminhados para o pediatra de plantão que cuida da mesma e depois de tratada pelos enfermeiros é encaminhada para o psicólogo para encaminhamento psicológico.

Observam-se as marcas pelo corpo e vê se a criança foi vitima de alguma agressão ou violência sexual através de exames médicos

Se for constatado que a mãe é agressiva com os filhos o conselho tutelar é acionado e investigam o caso.

“O ECA tem como obrigação dizer ao conselho, eu acho que a ação do conselho tutelar tem melhorado porque o ministério público tem acompanhado e ta sendo mais exigido e previsto na lei desde 1990, o estatuto da criança e do adolescente é obrigado a acompanhar o caso sendo muito importante no papel do conselho” informou Marli Viçoti, coordenadora de pedagogia da FEF.

Os casos de violência sexual e espancamento de crianças na cidade de Fernandópolis têm diminuído muito e não foi registrado nenhum caso em que a criança tivesse que ser internada no hospital.

“É assim todo mundo que chega com agressão fazemos o boletim e o conselho tutelar cuida do caso, no caso do idoso existem casos de agressão por parte da família o caso é encaminhado para a delegacia e o conselho do idoso, se preciso o caso é passado para um psicólogo responsável da santa casa que cuidara do caso enquanto o paciente estiver internado na santa casa, depois é feito o encaminhamento para um psicólogo do município”. afirma Eliane Barreto, enfermeira chefe da Santa Casa de Fernandópolis.

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