Neste ano, os casos de violência doméstica registrados de janeiro a julho pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) aumentaram 10% com relação ao ano passado. As informações são da delegada titular da DDM, Maria Cecília de Castro Correia Sanches.
Segundo a responsável, somente em junho, 58% das ocorrências foram sobre lesões corporais ocorridas dentro do lar da vítima, o restante envolve brigas nas escolas e desentendimento entre vizinhos e mulheres.
A delegada acrescentou ainda que em março e abril a DDM registrou o maior índices de ocorrências.
Os delitos mais freqüentes são intitulados como ameaça, lesão corporal, crimes contra a honra (calúnia, difamação e injúria) e vias de fato.
De acordo com a delegada o aumento do índice de ocorrências não é alarmante. “Se considerarmos aumento da população, conhecimento da legislação e informações sobre os direitos da mulher, bem como trabalhos realizados pela DDM divulgados pela imprensa, o número não é tão significativo”, ponderou.
No âmbito da violência doméstica o delito é compreendido como vínculo familiar ou convívio permanente entre pessoas ou em qualquer relação íntima de afeto. “O delito cometido pelo agressor caracteriza-se em violência doméstica independentemente do agressor residir ou não sob o mesmo teto com a vítima”, explicou Maria Cecília.
