Várias denúncias colocaram em desconfiança o trabalho da Vigilância Sanitária do município de Jales. Depois de uma morte de uma criança a cerca de seis meses, agentes de saúde percorreram algumas residência na zona norte da cidade em busca de animais infectados com Leishmaniose. Há suspeitas de que a criança teria contraído a doença.
Em algumas casas, exames feitos pelos agentes, comprovaram que diversos cães estavam infectados pela doença, mas a varredura não foi completa, principalmente no Conjunto Habitacional Jac B. O atestado foi feito e datado em 12 de setembro.
Uma moradora denunciou o despreparo dos agentes e erros nos resultados dos exames. Ela disse na manhã de ontem que os agentes realizaram exames em sua cadela e o resultado teria sido positivo, mas ela se negou a entregar o animal para ser morto e pagou um novo exame particular, foi feito por um laboratório na cidade de Araçatuba.
O segundo exame comprovou que a cadela não estava com Leishmaniose e poderia ter sido sacrificada injustamente pelos agentes da Vigilância Sanitária de Jales que teriam atestado a doença (veja foto abaixo do atestado da Vigilância Sanitária de Jales)
A moradora também ficou indignada pela falta de prestação de serviço e o desleixo dos agentes que, depois de atestarem a doença na cadela, não retornaram mais ao local. “Se realmente minha cachorra estivesse com a doença, eles deveriam ter voltado para buscá-la e não deixar o animal com Leishmaniose.
Outros moradores também reclamaram do serviço da Vigilância e vários casos semelhantes foram constatados no bairro.