sexta, 25 de outubro de 2024
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Vigilância investiga venda de remédios vencidos em SP e MS

A apreensão de 4 mil comprimidos às margens da BR-158, em Paranaíba (MS), leva a Vigilância Sanitária do Estado a investigar a existência de um esquema falsificação de embalagens para…

A apreensão de 4 mil comprimidos às margens da BR-158, em Paranaíba (MS), leva a Vigilância Sanitária do Estado a investigar a existência de um esquema falsificação de embalagens para venda de medicamentos com prazos de validade vencidos em farmácias do interior de São Paulo e Mato Grosso do Sul. Os medicamentos com prazos vencidos no MS receberiam novas embalagens com novos prazos de vencimento em São Paulo para depois serem comercializados nas farmácias dos dois Estados.

Os remédios foram encontrados no dia 23 de dezembro pela Polícia Rodoviária Federal dentro de uma caixa, deixada na altura do km 102 da BR-158, a 12 quilômetros de Paranaíba. Eram 4.096 comprimidos de 269 marcas de medicamentos, de tarjas vermelhas e pretas, para doenças de média e alta complexidade, como Sinvastatina, para prevenção de colesterol; Melleril e Neusine, usados como antidepressivos; Fludilate, para pacientes cardiopatas; Meleato de Enalapril, para hipertensos; e Codein, para pacientes terminais. Os medicamentos estavam, em sua maioria, com prazos de validade vencidos.

Segundo a Vigilância Sanitária, uma denúncia, recebida no mesmo dia, informou que os medicamentos seriam levados para São José do Rio Preto (SP), onde seriam reembalados com novos prazos de vencimento e depois levados de volta para comercialização em Paranaíba.

De acordo com Sílvio Lopes Almeida, fiscal da vigilância de Paranaíba, as farmácias da cidade devem passar por fiscalização, mas há suspeita de que as de Rio Preto também receberiam os medicamentos depois da fraude. “Se essa fraude realmente existe, é possível que esteja acontecendo em outras cidades dos dois Estados”, disse.

A vigilância de Paranaíba vai comunicar a vigilância de Rio Preto para tomar conhecimento da denúncia e investigar a possível existência de um laboratório de fundo de quintal na região, que seria usado para reembalar os comprimidos.

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