quinta, 31 de outubro de 2024
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Vídeo de sexo de assessora parlamentar agita CPI do Cachoeira

Nas últimas semanas, um vídeo tem agitado a rotina da CPI do Cachoeira. E não se trata do registro de revelações de negociações suspeitas envolvendo verbas públicas gravadas pelo empresário…

Nas últimas semanas, um vídeo tem agitado a rotina da CPI do Cachoeira. E não se trata do registro de revelações de negociações suspeitas envolvendo verbas públicas gravadas pelo empresário preso, e sim de um vídeo com cenas de sexo protagonizado por uma assessora parlamentar do Senado que trabalha na CPI.

Denise Leitão Rocha assessora o senador Ciro Nogueira (PP-PI) e seu trabalho atualmente é ajudá-lo na CPI em questões jurídicas. Ela acompanha o congressista em todas as sessões, e é conhecida entre parlamentares e jornalistas por suas roupas justas e físico lapidado em academia.

Nogueira diz viver um dilema desde que o vídeo vazou em circunstâncias não especificadas, inicialmente em pen-drives e, depois, na internet. “Só se fala nisso. Não me cabe julgar a vida pessoal dela, mas também não posso ter uma celebridade como assessora, alguém que aparece mais do que o trabalho. Estou avaliando se ela continua ou não na minha equipe.”

O senador disse que ficou contrariado quando viu fotos dela de biquíni divulgadas pelo jornal “Extra”, retiradas da página da assessora no Facebook. “Ela não seguiu orientação para não se expor. É uma situação constrangedora. Não queremos um tipo de assessora que apareça mais do que o trabalho que faz.”

Denise foi contratada em fevereiro de 2011. “Fizemos uma seleção e ela foi escolhida. É uma boa assessora”, diz o senador. Seu parceiro no vídeo é, segundo quem viu as imagens, um funcionário do Senado.

Nogueira afirmou que não teve curiosidade de assistir ao vídeo, mas que soube de detalhes porque “só se fala nisso no Congresso”. “Minha preocupação inicial é que se falava que o vídeo havia sido gravado nas dependências do Senado, mas pelo que me disseram não foi aqui.”

De fato, a locação do vídeo não é na Casa legislativa.

A mulher do senador, a deputada Iracema Portela (PP-PI), também é membro da CPI e o ajuda na decisão sobre manter ou não a assessora. “Não há ciúmes. O que há é uma situação constrangedora.”

Recentemente, Nogueira passou por constrangimentos de outra ordem, quando foi revelado que ele se encontrou com o empresário Fernando Cavendish numa viagem a Paris quando já se sabia que o empresário dono da Delta seria investigado pela CPI.

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