quarta, 20 de novembro de 2024
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Vídeo de agressão em escola de Votuporanga repercute no Brasil

Até o fechamento desta reportagem, mais de 131 mil internautas tinham visualizado, compartilhado, curtido ou comentado os vídeos que mostram o comportamento de uma professora do CEM Profª Anita Liévana…

Até o fechamento desta reportagem, mais de 131 mil internautas tinham visualizado, compartilhado, curtido ou comentado os vídeos que mostram o comportamento de uma professora do CEM Profª Anita Liévana de Camargo.
As imagens, obtidas em primeira mão pelo Diário, foram publicadas na edição de ontem e replicadas por diversos veículos de comunicação e programas de televisão. As crianças em questão possuem entre 6 e 7 anos.
Foram centenas de curtidas e milhares de compartilhamentos e visualizações. Apenas um deles foi visto por mais de 50 mil pessoas. Somando os três vídeos, foram quase 200 mil visualizações.
Cidadãos do Brasil inteiro, indignados com a postura da docente N.C.M.S., conhecida por Nélia, publicaram em seus perfis as imagens das câmeras de segurança mostrando as ações da docente. São internautas da Bahia, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Paraíba, Minas Gerais e São Paulo.
Muitos comentários revoltados com a atitude da docente. O Diário tentou ouvir alguns professores em defesa de N.C.M.S., mas até o momento ninguém se manifestou.
Em nota emitida no fim da semana passada, a Prefeitura de Votuporanga informou que abriu processo administrativo disciplinar e está em fase final de conclusão.
Segundo as mães que denunciaram as agressões, na época do ocorrido, a professora chegou a ser afastada, mas voltou às atividades em duas escolas municipais. Nessa semana, a professora teria pedido afastamento novamente.
Na última segunda-feira, o Diário teve acesso ao laudo do Instituto de Criminalística, que mostra fotos das imagens flagradas pela câmera de segurança da escola. No começo desta semana, o Diário apurou que a professora passou a ser investigada pelo Ministério Público.
Como os fatos envolvem a prática de maus tratos contra nove alunos da escola, todos eles identificados e já ouvidos nos autos, o promotor Eduardo Martins Boiati verificou que, pela regra do concurso material de crime, as somas das penas máximas extrapolam a competência do Juizado Especial Criminal, razão pela qual solicitou a redistribuição dos autos para uma Vara comum. “As imagens são chocantes e mostram que não foram apenas cutucões”, lamenta o advogado de algumas mães de alunos vítimas da agressão, Hery Kattwinkel.

Diário de Votuporanga

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