


Um vídeo que circula intensamente nas redes sociais tem causado indignação e discussões sobre o uso de espaços públicos e o respeito ao setor da saúde. Nele, uma acompanhante de paciente aparece realizando uma dancinha sensual utilizando um lençol da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Fernandópolis.

A gravação, que se tornou viral após ser postada pela própria autora, ocorreu em uma das salas da unidade enquanto a paciente a quem acompanhava se preparava para ser atendida por enfermeiros e médicos.
O vídeo mostra a mulher executando movimentos sensuais com o lençol da UPA, em um ambiente que deveria ser de seriedade e respeito à saúde e ao sofrimento alheio.
Para profissionais e cidadãos ligados à área da saúde de Fernandópolis, o incidente não se trata apenas de uma “brincadeira” de mau gosto, mas sim de uma clara depredação do patrimônio público e uma inaceitável falta de respeito com o setor da saúde e, principalmente, com os demais pacientes e funcionários que ali estavam.

A repercussão do caso se agrava pelo fato de que, segundo relatos, não houve nenhuma intervenção de funcionários da UPA no momento em que a dancinha estava sendo gravada, levantando questionamentos sobre a fiscalização e a conduta dentro da unidade.
A utilização indevida de um item essencial como o lençol, que deveria estar disponível para o cuidado e conforto dos pacientes, para fins de entretenimento pessoal e exposição em redes sociais, é vista como um ato de menosprezo ao serviço público de saúde.
O episódio reacende o debate sobre a conduta de acompanhantes e pacientes em ambientes de saúde, onde a prioridade máxima deve ser o atendimento e o bem-estar de quem busca auxílio médico.
As autoridades de saúde de Fernandópolis e a direção da UPA ainda não se pronunciaram oficialmente sobre o ocorrido, mas o caso certamente demanda uma análise e, possivelmente, medidas para evitar que situações semelhantes se repitam e para reforçar o respeito ao ambiente hospitalar e ao patrimônio público.
