sábado, 21 de setembro de 2024
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Via Facebook, Henri Dias volta a atacar sigilo em investigações

Através de seu perfil pessoal na rede social Facebook, o presidente da OAB de Fernandópolis, Henri Dias, voltou a atacar o sigilo instaurado nas Comissões Processantes contra o prefeito Luiz…

Através de seu perfil pessoal na rede social Facebook, o presidente da OAB de Fernandópolis, Henri Dias, voltou a atacar o sigilo instaurado nas Comissões Processantes contra o prefeito Luiz Vilar.

No texto, que segue abaixo na íntegra,o advogado lamenta o que ocorreu na última sessão da Câmara, terça-feira, onde segundo ele, foi mantida a decisão de ocultar os documentos das Comissões:

“Onde estão os caras pintadas?
Alguns anos atrás, assistimos extasiados as manifestações dos estudantes que foram às ruas e delas saíram somente quando derrubaram o governo corrupto do presidente Collor. Nos últimos tempos, tenho andando preocupado com a falta de reação não só dos adolescentes, mas também da sociedade com tudo de ruim que tem sido noticiado sobre os políticos e a política.
Ao que parece, ao menos em nossa Fernandópolis, vamos precisar urgentemente da presença física dos caras pintadas de outrora e a razão principal se deve à decisão interna das comissões processantes instaladas na câmara em decretar o sigilo na condução dos trabalhos de investigação, a despeito da opinião contrária da enorme maioria dos demais vereadores.
O clamor popular não condiz com a decisão que, pelo que se viu da última sessão, será mantida, numa clara demonstração de que a câmara caminha fora de sintonia com a vontade popular.
Nem se diga que a decisão é momentânea e que após a oitiva das testemunhas o sigilo será revogado, porque não existe, ou ao menos não se tem conhecimento de que exista, nenhuma razão para tanto. Além do mais, ao ser revogado posteriormente, o malfadado sigilo terá sido inócuo, por motivos óbvios, já que os nomes e os depoimentos das testemunhas serão expostos a partir de então.
Senhores, não precisamos ser nenhum expert no assunto para entender que o sigilo é exceção, assim como a prisão também é exceção. A regra é sempre a liberdade.
Infelizmente, parece-me que aqui não é assim e compartilho a opinião do radialista Alaor Pereira, o assunto está ficando até “malcheiroso” e deixa no ar uma estranha sensação.
Enfim, mantida a decisão, resta-nos esperar, resignados, que os vereadores ao menos ouçam a voz rouca das ruas e dispensem a necessidade do retorno dos caras pintadas.”

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