sexta, 15 de novembro de 2024
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Vereadores rebatem críticas sobre equiparação de professores

O vereador Daniel Arroio (PSD) rebateu as criticas do presidente da Câmara Municipal de Fernandópolis, João Pedro Siqueira (PSDB) sobre suposto ato de “politicagem” sobre projetos que “estão” em andamento…

O vereador Daniel Arroio (PSD) rebateu as criticas do presidente da Câmara Municipal de Fernandópolis, João Pedro Siqueira (PSDB) sobre suposto ato de “politicagem” sobre projetos que “estão” em andamento no Legislativo.

Arroio usou a Tribuna Livre da Câmara Municipal para combater também a atuação do procurador jurídico da Câmara, Thales Zaine, que também é conselheiro do IPREM – Instituto de Previdência Municipal e estaria atuando em desconformidade com o cargo no Legislativo.

Na oposição, Daniel disse que o prefeito André Pessuto está no final do terceiro ano do seu segundo mandato, e uma das coisas que ele mais prezou desde o início foi pelas finanças do município, pelo IPREM, pagando em dia todos os parcelamentos, diminuindo o déficit atorial e mencionado que tem a certeza absoluta, que ele não é irresponsável, além de secretários de Gestão, Recursos Humanos, Procuradoria Municipal. “Não seriam irresponsáveis de mandar um projeto para a Câmara Municipal se não tivesse condições financeiras, e isso foi comprovado no decorrer dos anos”.

Daniel ainda citou que teve várias reuniões com o professores, comissão, prefeito e secretários sobre o assunto e ficou decidido, já que foi promessa de campanha de Pessuto, que a classe de professores do PEB I teria direito e merecedores dessa equiparação salarial. “Foram feitos alguns estudos para verificar qual seria o valor gasto com relação a isso e entendeu-se que deveria ser feito em quatro parcelas, diluídos em quatro anos. Esse projeto foi protocolado em abril e, chegando nessa Casa, a procuradoria entendeu que deveria ter o impacto financeiro com relação ao IPREM, também concordei, declarou Daniel.

A Prefeitura fez uma licitação e contratou uma empresa para realização desse impacto que demorou cerca de quatro meses, mostrando um valor significativo no impacto. A administração decidiu aumentar a alíquota patronal de repasse ao IPREM em cerca de 23% para que um novo projeto fosse apresentado na Câmara Municipal ainda esta semana.

Daniel disse ficou feliz e que levou essas novas informações a Procuradoria da Câmara, mas ficou desapontado já que Thales Zaine havia dito que necessitaria de um novo impacto. “Nessa situação, está deixando de ver a questão de procurador e defendo os interesses do IPREM. Está misturando as coisas. A Prefeitura fez o impacto, está dando um meio para resolver isso com o aumento da alíquota e ainda vai ter que fazer um novo impacto?, perguntou o vereador.

Daniel informou que a maioria dos vereadores são favoráveis a aprovação do projeto de equiparação. “Tenho certeza que vai acontecer de forma responsável, porque ninguém aqui é irresponsável de votar um projeto sabendo que é ilegal. Acredito que no mês de setembro estaremos com a casa lotada de professores, vamos aprovar e depois partir para as referências”.

Gustavo Pinato usou o microfone de aparte para informar que também virá um projeto sobre a mudança de referência dos diretores de escolas, mas mandou recado ao presidente João Pedro, procuradoria legislativa e a outro colega que é contra qualquer tipo de projeto que aumente as referências dos profissionais da Prefeitura.

“Vivemos num país de democrático e devemos respeitar quem é contra ou a favor, só que cada um na sua. O procurador vai dar o parecer pela legalidade ou não do projeto, ponto. Independente da vontade do presidente da Câmara que também é vereador como todos nós, tem que colocar nas comissões e o parecer é pela legalidade ou não. Não é pra fazer reunião com IPREM, isso é problema da Prefeitura. Se o IPREM quebrar quem vai pagar a conta é a Prefeitura. Podem contar comigo. “Nós ‘impina’ a carroça mesmo, pode ser advogado, poder presidente da Câmara, pode ser quem for” (sic), finalizou Pinato.

João Pedro Siqueira defendeu o corte de despesa no município de Fernandópolis, usando com base reunião com o prefeito André Pessuto, criticou a promessa de campanha de campanha eleitoral: “Não é justo”.

Mencionou que a Câmara tem que defender o interesse de uma população de mais de 73 mil habitantes e não em uma promessa “populista” de campanha, ou seja, João Pedro é contra o projeto de equiparação salarial dos professores e disse nos bastidores que se a votação empatar, ele decide pelo contrário. “O professor do PEB I é diferente do PEB II”.

CONTRA
Ele defendeu que o procurador Thales Zanin tem que dar sim a opinião como cidadão e o parecer pela legalidade.

João Pedro criticou beneficiar apenas 150 professores do que toda a população de Fernandópolis , insinuando que esse valor gasto com os profissionais faltaria para recape de asfalto, tapa buracos, revitalização de praças e para outras obras que poderão deixar de ser realizada na cidade.

João Pedro declarou tais fatos sem tem pleno conhecimento de quanto realmente será gasto no projeto de equiparação.

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