A Câmara Municipal de Fernandópolis acatou uma das três representações contra o Executivo Municipal. Os vereadores aceitaram a denúncia feita pelo petista Luis Henrique da Silva relacionado a pagamento feito pela Prefeitura ao médico Márcio Gaggini do Reino que participasse de um curso fora da cidade.
Silva denunciou que o médico recebeu R$ 1,5 mil de subsídios, mas não viajou e no período que deveria ter participado do curso atendeu um paciente que solicitou atestado médico comprovando que Gaggini estava em Fernandópolis no dia 8 de outubro.
Mário Gaggini deveria ter participado de um curso de treinamento para diagnóstico laboratorial de malária na cidade de São Paulo entre os dias 05 e 09 de outubro de 2009, mas nomeou uma outra pessoa contratada pela OCIP para ir em seu lugar.
As despesas foram pagas pela Prefeitura de Fernandópolis por meio de um cheque datado no primeiro dia de outubro, contendo empenho e autorização do diretor de Saúde, José Martins e pelo prefeito Luiz Vilar.
Gaggini, por motivos ainda não apurados, deixou de viajar, mas não teria comunicado a diretoria de Saúde. Na prática, o empenho deveria ter sido cancelado e feito em nome da enfermeira que participou do curso em seu lugar.
Agora os vereadores vão pedir para que seja aberta uma sindicância dentro da Prefeitura para apurar possíveis irregularidades.
O vereador Rogério Chamel quer a participação de uma comissão de vereadores dentro da sindicância para apurar o caso mais de perto.
O site Região Noroeste teve acesso à documentação, cópia do cheque, empenho e até do atestado médico expedido pelo médico Márcio Gaggini no dia 8 de outubro, data em que deveria estar viajando a São Paulo.
