Com sete votos contra, dois a favor e um em branco, os vereadores derrubaram o veto da prefeita Ana Bim à emenda modificativa da Lei de Diretrizes Orçamentárias, que pedia a destinação de R$ 500 mil para a Diretoria Municipal de Desenvolvimento Sustentável. O projeto de Lei foi vetado por Ana Bim, pois a intenção do executivo era que a quantia ficasse da pasta de Administração. Ao final da leitura de pareceres, tanto do executivo como do legislativo, o assessor Jurídico da Câmara, Ricardo Franco, informou que recebeu novo parecer da Prefeitura na terça-feira, após o horário de protocolo e sem assinatura, o que invalida o documento. Ricardo disse que não pretende participar de brigas políticas e que trabalha apenas na assessoria jurídica da Câmara, conforme a vontade dos vereadores, e que em nenhum momento se colocará contra a administração de Ana Bim.
Alaor Pereira Marques, presidente da Câmara, usou a tribuna para questionar a atitude do diretor de Desenvolvimento Sustentável, em telefonar aos vereadores durante a sessão legislativa, pedindo que o veto fosse aprovado. “Quero entender porque o próprio diretor está ligando e pedindo para manter o veto? Se ele não quer o dinheiro, então eu tenho uma solução; vamos dissolver a pasta de Desenvolvimento”. alfinetou.
Segundo informações de pessoas que não quiseram se identificar, Alaor Pereira e Milton Leão teriam trocado ofensas na manhã de ontem, após se encontrarem em uma padaria da cidade. O fato teria ocorrido por yolta das 7145.
Porém, as maiores criticas feitas a prefeita de F emandópolis, vieram do wreador Francisco Afonso de Albuquerque. Ele disse que Ana Bim está fazendo uma péssima administração nestes seis meses que está à frente do executivo de Fernandópolis, e que os vereadores teriam de começar a pensar em pedido de afastamento da prefeita por incompetência administrativa.
Além do veto, os vereadores discutiram projeto de autoria da vereadora Maiza Rio onde esta pedia a obrigatoriedade em disponibilização de assentos em empresas públicas e privadas da cidade, para que o público não precise esperar em pé nas filas. Durante a discussão do projeto, Maiza apresentou uma emenda a esta onde distinguia o tipo de empresa que teria de cumprir a Lei. Mesmo assim, o projeto ficou para votação da próxima sessão legislativa, a pedido do vereador Manoel Sobrinho Neto. A próxima sessão está marcada para o dia cinco de setembro.
