O Fefecê (Fernandópolis Futebol Clube), que encara novamente pesadelo do abandono e a iminente possibilidade de encerramento dos trabalhos, foi motivo de vários comentários na câmara municipal.Com graves problemas financeiros, o clube enfrenta a falta de patrocínio enquanto tenta manter o time em boa colocação no campeonato.
Ademir de Almeida
“O Fefecê corre o risco de não jogar no próximo domingo, precisamos nos empenhar para conseguirmos patrocínio”. Fazendo menção aos custos encarados para a realização dos jogos, bem como o pagamento de salários e alimentação.
Milton Bortoleto
“Precisamos nos lembrar, de que além dos empresários para apoiarem o clube, existem também os deputados da região, que possuem bastante contato e podem ajudar a resolver esse problema”. Fazendo menção a falta de apoio de parlamentares da região.
Étore Baroni
“Os R$ 120 mil que a câmara liberou ano passado, foi o dinheiro mais mal empregado na mão da última presidência”. Comentando sobre a verba destinado a categoria amadora do clube na época comandada pelo ex-jogador Edgar Sanches.
Francisco Albuquerque
“A prefeita carrega a bandeira do Fefecê, alguém deveria apoiar essa causa. Temos que sensibilizar a senhora prefeita para que ao menos uma comissão para galgar patrocínio seja montada e o clube possa sair dessa situação”, Legalmente qualquer tipo de subsidio municipal é proibido para as categorias profissionais sendo destinado apenas as categorias de base.
Alaor Pereira
“Já esta mais que na hora de apoiarmos a causa. Ainda me lembro que antigamente o estádio era para se chamar “Leaozão” em homenagem ao prefeito Milton leão que passava o chapéu em busca de patrocínio do clube”. Lembrando a época em que o ex-prefeito Milton Leão administrava o município e intermediava patrocínio ao clube.
Os vereadores ainda sugeriram que as empresas terceirizadas que prestam serviços ao município, cujos contratos são extremamente caros – como no caso da empresa de lixo Coleta e da agência Prewiew de publicidade – contribuam com o clube.
O grande temor dos vereadores – bem como dos torcedores do Fefecê – é que de além da possibilidade do clube em encerrar as atividades, a inscrição de um novo CPNJ na Federação de Futebol, custaria em torno de R$ 200 mil.
Postado em: 05/06/2008 – 00h13min