Poder da palavra
A vereadora Cláudia de Giuli protagonizou uma senhora gafe ao final da sessão de terça-feira, na Câmara de Rio Preto. Ao desabafar sobre a presença de munícipes nas galerias, a vereadora disse que “neguinho só vem fazer arruaça”. A expressão quase estava passando despercebida quando ela foi interpelada por João Paulo Rillo (Psol), que a acusou de “racismo estrutural”.
Com conversa
No calor da discussão sobre o projeto (aprovado) de Cláudia instituindo duas sessões às terças-feiras, João Paulo Rillo disse que ela, “ao associar determinado tipo de comportamento a uma raça, está sendo racista”. O vereador a aconselhou a não usar mais o termo e se colocou à disposição para uma “conversa fraterna” com Cláudia.
Sem conversa
A vereadora considerou que suas palavras foram deturpadas, tiradas do contexto, e não se sentiu incomodada. Ao contrário. Partiu para o ataque, lembrando episódio em que Rillo empurrou policiais militares na Assembleia Legislativa quando ele era deputado estadual, e houve, digamos, uma “ocupação”. Rillo disse que, na ocasião, estava “defendendo o povo”, presente na assembleia.