O vereador Anderson Branco (PL), da Câmara Municipal de São José do Rio Preto, no interior de SP, virou réu na Justiça Federal após ser denunciado pelo Ministério Público por ter “induzido e incitado” aos crimes de racismo e homofobia. Quem recebeu a denúncia do procurador da República, Eleovan Mascarenhas, feita em junho, foi o juiz da 1ª Vara da Justiça Federal do município, Gustavo Gaio Murad.
Segundo a denúncia feita por Mascarenhas, em julho de 2021, Anderson Branco fez uma postagem no Instagram e no Facebook mostrando uma imagem que incitou e induziu os seguidores.
Na ocasião, o parlamentar publicou a imagem de uma garra da cor preta vestida das cores do arco-íris tentando alcançar uma família, mas é impedida. A foto faz uma alusão ao demônio (representada pela garra) e a comunidade LGBTQIA+ (representada pelas cores do arco-íris) em forma de um braço que é impedido por um punho ao tentar alcançar a figura de uma família, além da frase: “Na minha família Não”.
Em março de 2022, o Ministério Público do Estado de SP havia denunciado Branco à Justiça, que acatou a denúncia. No entanto, a defesa do vereador questionou que o processo deveria ser analisado pela Justiça Federal.
Ao sbtinterior.com, Anderson Branco disse que ainda não foi informado oficialmente sobre o assunto.
“Quando for comunicado, o meu advogado fará a defesa e provavelmente também irá recorrer do recebimento da denúncia”, afirmou.
Se condenado, ele pode cumprir pena de dois a cinco anos de prisão.