sábado, 21 de setembro de 2024
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Vereador propõe campanha contra ligações sobres falsos seqüestros

O vereador Alcides Pelicer está preocupado com o número alarmante de trotes, como o chamado falso seqüestro em Votuporanga. Muitas famílias votuporanguenses já foram vítimas dessas ligações anônimas que assustam…

O vereador Alcides Pelicer está preocupado com o número alarmante de trotes, como o chamado falso seqüestro em Votuporanga. Muitas famílias votuporanguenses já foram vítimas dessas ligações anônimas que assustam as pessoas, com ameaças de morte, entre outros, caso elas não paguem o valor do falso resgate. Neste sentido, a Câmara de Vereadores poderá mobilizar a Polícia de Votuporanga para fazer uma campanha contra esses atos criminosos, muitas vezes praticados por detentos de penitenciárias que aplicam esses golpes do falso seqüestro. Pelicer encaminhou uma indicação ao presidente da Câmara Municipal, Osmair Ferrari, sugerindo que o Legislativo convide o delegado Seccional de Polícia, Celso Reis Bento, para que ele possa esclarecer à população sobre o “falso seqüestro”, e ainda como agir nesses casos. Pelicer explicou que o falso seqüestro ocorre quando criminosos telefonam para potenciais vítimas e sob a falsa ameaça de que estão com parentes das vítimas reféns, e pedem para efetuar depósitos em contas bancárias, comprar créditos de telefones celulares. Pelicer diz ainda que os responsáveis pela prática desses atos são presos de penitenciárias espalhadas pelo Brasil, que se aproveitam da sensação de insegurança vivida pela sociedade atual. “As características desses atos são as ausências de informações consistentes sobre as vítimas, que é selecionada de forma aleatória, além do baixo valor exigido para o resgate, curto tempo de duração, criminosos ligam a cobrar, fazem contatos constantes e nervosos, e não deixam a vítima desligar o telefone”, explicou o vereador. Ele ainda argumenta que são constantes os municípios que são vítimas desses “seqüestradores”, e que mesmo se tratando de golpe, aquelas pessoas que atendem o telefonema caracterizando como “falso seqüestro”, sofrem um abalo emocional muito grande que, em muitos casos, inclusive, há a necessidade de atendimento médico emergencial. “Muitas vezes, o fato pode desencadear na vítima um transtorno de estresse pós-traumática”, disse o vereador. Por isso, Pelicer indicou à presidência da Câmara que promova um debate com representantes da Polícia, no caso, o delegado Celso Reis Bento, para que possa explicar como agir quando esse tipo de caso, as medidas de segurança que possam ser aplicadas e o que fazer quando a pessoa for vítima do “falso seqüestro”.

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