O vereador Mehde Meidão Slaiman Kanso (PMDB) encaminhou na última semana, uma indicação ao prefeito Carlos Pignatari, sugerindo que o município construa um complexo poliesportivo na área localizada aos fundos do Estádio Municipal “Plínio Marin”. Neste sentido, o vereador Meidão indicou à Prefeitura que aproveite o Estádio “Plínio Marin” para a construção de um conjunto poliesportivo destinado à camada de baixa renda do município, e que seja gerenciado por uma ONG (Organização Não-Governamental), especialmente constituída para esta finalidade.
O vereador explica que o estádio de futebol encontra-se subutilizado, e que além do campo existe uma área ainda não construída que pode ser utilizada para a construção deste conjunto esportivo, com a colocação de piscinas, quadra poliesportiva, quadra de tênis, entre outras modalidades. Meidão argumenta que ao redor do campo de futebol existe espaço para a implantação de pistas de atletismo, o que permitiria o incentivo das práticas desta modalidade, bem como sediar torneios e competições de nível estadual. “Sob as arquibancadas existem disponibilidades de espaços para a construção de salas e acomodações que serviriam para a prática, dentre outras modalidades, tênis de mesa, xadrez, ping-pong, dama, ginástica, caratê e judô.”, disse.
Ele ainda sugeriu que essa Organização Não-Governamental poderia criar uma escolinha básica de futebol, visando a formação de atletas profissionais a serem colocados no mercado esportivo e cujas transferências advindas das vendas desses jogadores seriam revertidas para a manutenção da escolinha. “O campo de futebol pode ser utilizado para a realização de campeonatos regionais, amadores, bem como por uma equipe profissional que venha a ser criada”, disse o vereador.
Meidão destacou ainda que a administração deste complexo desportivo poderia utilizar o estádio quando estiver desocupado para serem programados shows, gincanas escolares, festas populares e beneficentes. “A administração do complexo poderia ficar a cargo desta ONG, fundada com esta finalidade, e que sobreviveria com a arrecadação auferida pela venda de títulos e cobranças de mensalidades, a preços acessíveis ao público alvo, que é a camada populacional de baixa renda do município”, destacou.
Por se tratar de um programa social e popular, existe a possibilidade da destinação de recursos públicos federais e estaduais para que esta Organização Não-Governamental tenha condições básicas para o desenvolvimento das atividades programadas. “É de competência privativa do Executivo a iniciativa das leis e dos decretos para que este complexo esportivo se torne realidade”, justificou.
