sábado, 21 de setembro de 2024
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Vereador é cassado pela segunda vez

Instaura-se uma nova polêmica no legislativo em Álvares Florence, onde um vereador foi cassado pela segunda vez. Júlio César Grassato, que foi cassado pela primeira vez em 2005, acusado de…

Instaura-se uma nova polêmica no legislativo em Álvares Florence, onde um vereador foi cassado pela segunda vez. Júlio César Grassato, que foi cassado pela primeira vez em 2005, acusado de falta de decoro parlamentar, e que voltou ao cargo em 2007 por determinação da Justiça de Votuporanga, foi cassado novamente na sessão da Câmara na noite de quinta-feira. Entretanto, o assunto ainda não está concluído, visto que Grassato já comunicou que irá recorrer da decisão de seus colegas.
Além de invocar a decisão anterior da Justiça, que expediu liminar garantindo seu retorno, Grassato denuncia que o presidente da Câmara, João Martins de Arruda, teria cometido uma irregularidade, o que anularia o resultado da eleição. A irregularidade seria a convocação do suplente Carlos Eduardo Pires Lopes para participar da sessão, com direito a voto. Três vereadores não participaram da sessão, dentre eles Calimério Dias, que também já foi presidente da edilidade de Álvares Florence, e denunciou a manobra de Arruda como irregular. Segundo ele, o regimento só determina a convocação de um suplente para participar de uma votação, quando a denúncia parte de um vereador. No caso de Grassato, como a denúncia partiu de um munícipe, o suplente não poderia ser convocado.
O motivo da segunda cassação foi o mesmo da primeira. Grassato, que é funcionário público, trabalhava como motorista de ambulância e apresentou à prefeitura uma licença médica alegando depressão. Porém, o vereador não pediu afastamento de sua função na Câmara o que, na opinião dos demais vereadores, configuraria improbidade administrativa.

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