Um requerimento de autoria do vereador Maurilio Saves pede a intervenção da Caixa Econômica Federal e que fiscalização seja aplicada nas 570 casas do Conjunto Habitacional São Francisco. Financiada pelo Programa Minha Casa Minha Vida, muitos beneficiários estão comercializando unidades e repassando os imóveis para terceiros que não estão na fila dos suplentes.
O caso pode ser caracterizado como crime de estelionato e o comprador perderá perder todo o dinheiro pago para assumir os imóveis, além de ter que desocupar a casa em um curto período de tempo. O vendedor poderá ser responsabilizado e ainda terá o nome fixado e perder qualquer outro benefício habitacional do governo.
Esta mesma prática já foi comprovada em várias unidades do Conjunto Habitacional Jayme Leone, localizado na Zona Sul de Fernandópolis. Muitos beneficiários teriam promovido à venda de imóveis e mantido contratos de gaveta para evitar a transferência do imóvel que é ilegal.
Os preços de venda de cada casa variam de apenas R$ 500 até R$ 15 mil, dependendo a localização e benfeitorias.
