Próximo ao Dia Mundial da Conscientização do Autismo, 2 de abril, o vereador João Garcia Filho levou a questão para debate na Câmara de Fernandópolis, onde fez vários questionamentos ao Poder Executivo sobre ações quanto ao atendimento e tratamento de pessoas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA).
O vereador quer saber se existe no município pessoas com o referido transtorno que recebem o Benefício de Prestação Continuada – BPC –, quais critérios e procedimentos devem ser feitos para a obtenção do benefício e qual departamento é o responsável pelos procedimentos e concessão do benefício. “Também seria interessante saber se há um auxílio para as mães que têm crianças com esse transtorno, que, infelizmente, vem crescendo e acometendo um maior número de pessoas”.
João Garcia lembrou que na Apae de Fernandópolis é feito o atendimento a pessoas com o TEA. “Apesar do excelente trabalho que sabemos que é feito pela Apae, precisaria haver um planejamento para melhor cuidar das pessoas com autismo”, completou o vereador.
Uma conquista que merece destaque e garante que as pessoas com Espectro Autista tenham todos os seus direitos preservados aconteceu no Plenário da Assembleia Legislativa, nesta quarta-feira, 29 de março, quando os deputados derrubaram o veto do governador Tarcísio de Freitas ao Projeto de Lei, de autoria do deputado Paulo Corrêa Junior, que prevê que os laudos médicos de autismo tenham prazo de validade indeterminado.
“Próximo ao Dia Mundial do Autismo tivemos essa excelente notícia. Esse Projeto garante que quem for diagnosticado com autismo não precisará mais passar pela reavaliação semestral”, explicou o vereador João Garcia.
O Dia Mundial de Conscientização do Autismo foi definido pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2007 e é comemorado no dia 2 de abril. É uma data importante, pois muitas pessoas não compreendem o que é o Transtorno do Espectro Autista (TEA), sendo fundamental a propagação de informação de qualidade. Entender melhor esse transtorno é chave para o fim do preconceito e da discriminação que cercam as pessoas com TEA, as quais apresentam apenas uma forma diferente de agir e encarar o mundo.