sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Vendedor da Brahma morre em acidente na Euclides da Cunha

O fernandopolense Marcel Diego Avelar, vendedor dos produtos Brahma morreu hoje, dia 30, após o carro que dirigia se chocar frontalmente contra outro veículo entre os municípios de Valentim Gentil…

O fernandopolense Marcel Diego Avelar, vendedor dos produtos Brahma morreu hoje, dia 30, após o carro que dirigia se chocar frontalmente contra outro veículo entre os municípios de Valentim Gentil e Votuporanga.

As causas do acidente ainda não foram divulgadas pela Policia Rodoviária. Neste acidente também morreu outras duas pessoas que viajavam em um Fiat Marea e acabou se envolvendo no acidente.

Na página de relacionamento no Orkut, Marcel descreve seu histórico como um rapaz solteiro e completaria aniversário do dia 21 julho.

Mas o que chamou atenção é uma descrição feita por ele descrevendo “quem sou eu”. Macel escreve sobre a morte. Em um trecho, ele escreve que morrer é uma chatice, obriga você a sair no melhor da festa sem se despedir de ninguém, sem ter dançado com a garota mais linda, sem ter tido tempo de ouvir outra vez sua música preferida.

Acompanhe na íntegra, o manifesto de Marcel Diego Avelar postado no seu orkut.

“MORRE. Como assim? E os e-mails que você ainda não abriu? O livro que ficou pela metade? O telefonema que você prometeu fazer a um amigo? Não sei de onde tiraram esta idéia… MORRER… A troco de que? Você passou mais de 10 anos da sua vida dentro de um colégio estudando fórmulas químicas que não serviram para nada, fez as provas, foi em frente, passou madrugadas sem dormir para estudar pro vestibular mesmo sem ter certeza do que gostaria de fazer da vida, cheio de duvidas quanto à profissão escolhida, mas era hora de decidir e mais uma vez foi em frente e de uma hora pra outra, tudo isso termina. Qual é? Morrer é uma chatice, obriga você a sair no melhor da festa sem se despedir de ninguém, sem ter dançado com a garota mais linda, sem ter tido tempo de ouvir outra vez sua música preferida. Os outros vão ser obrigados a apagar as pistas que você deixou durante uma vida inteira, logo você que dizia: das minhas coisas cuido eu, que pegadinha macabra, você sai sem tomar café e talvez não almoce, caminha por uma rua e talvez não chegue à próxima esquina, começa a falar e talvez não conclua o que pretende dizer, não faz exames médicos, fuma dois maços por dia, bebe de tudo, curte costelas gordas e mulheres magras e morre num sábado de manhã, faz-se check-up regulares e não tem vícios, morre do mesmo jeito. Isso é para ser levado a sério? Ok, hora de descansar em paz. Mas antes de viver tudo? Morrer cedo é uma transgressão, desfaz a ordem natural das coisas. Morrer é um exagero. E como se sabe, o exagero é a matéria-prima das piadas só que esta não tem graça.
Por isso viva tudo que há para viver.
Não se apegue as coisas pequenas e inúteis da vida.
Perdoe. Sempre!”

Atualizado às 09h30 – 01/05/2008 – notícia postada em 30/04/2008, às 16h00.

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