Só parece mentira, mas é verdade. Uma reportagem publicada pela Folha de São Paulo mostra que lula recebeu nada menos que 2,3 mil presentes desde que assumiu o cargo, há 18 meses. Foram 127 presentes recebidos, em média, por mês, ou quatro por dia! Entre os itens recebidos pelo petista estão canetas brindes, esculturas, obras de arte e um violão.
Silêncio do TCU e da PF
Diferentemente de como se comportaram quando Jair Bolsonaro recebeu presentes personalíssimos, agora o TCU e a PF silenciam com os presentes dados a lula. E também se fingiram de mortos quando o apedeuta levou embora 11 contêineres de presentes, ao final do segundo mandato, dando uma banana para as regras do tribunal de contas.
Destaque
Como também ganhou um presente da Arábia Saudita – de onde vieram o colar e pulseiras dados a Bolsonaro e Michelle, o governo da lacração tratou de divulgar, nesta segunda-feira, que não se trata de joia valiosa, cravejada de brilhantes, etc, e que este item deverá ser deixado no acervo do governo.
Cadeiras parafusadas no chão
Além de prever um recorde de audiência, a Rede TV tomou uma providência inédita para o debate de hoje entre os candidatos a prefeito de São Paulo (SP): as cadeiras que serão usadas principalmente por José Luiz Datena (PSDB) e Pablo Marçal (PRTB) foram parafusadas no chão. A emissora disse temer a repetição de agressões físicas, com o uso de cadeira, como ocorreu no debate de domingo passado na TV Cultura.
A verdade é que…
Ao tomar a medida – além de prever um pouco mais de segurança -, a emissora também se aproveita do barraco promovido por Datena, que pode ser indiciado pela polícia e até perder o registro da candidatura. A ideia da Rede TV é alavancar a audiência. Nada mais.
Depois da cadeirada
Marçal se internou, fez pose para fotos, lacrou o quanto pode em redes sociais, etc. Também foi à polícia dar queixa do caso e, claro, deu entrevistas. Muitas entrevistas. Datena disse não ter arrependimento da agressão e anunciou que vai denunciar Marçal por crime de calúnia, no caso do tal assédio sexual contra uma repórter, que nunca bem esclarecido.
‘Ibagens’ inéditas
Ontem, a TV Cultura divulgou imagens inéditas da agressão, captadas pela câmera central do estúdio onde foi realizado o meio debate de domingo passado. Veja o vídeo.
Predador sexual
Uma ex-aluna do ex-ministro de lula, Silvio Almeida (Direitos Humanos), disse a um jornalista do site Metrópoles que foi assediada sexualmente por ele, em 2007, quando estudava na Faculdade de Direito, da Universidade São Judas, em São Paulo (SP). A denúncia é carregada pela afirmação de que o professor era um “predador sexual”, mas não se sabe se a tal aluna levará o caso à polícia. Silvião nega tudo.
Doendo no bolso
Os jornalistas Ricardo Noblat, do site Metrópoles, e Bruno Torturra, da revista Fórum, foram condenados, nesta segunda, pela Justiça do Distrito Federal a indenizarem em R$ 65 mil a família do vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) por insinuarem que a filha mais nova dele, de um ano e meio, seria filha de Jair Bolsonaro (PL), avô da criança.
Foi interferência?
Luís Roberto Barroso, o que ainda ocupa a sala da Presidência do STF, revelou um telefonema de lula, nesta segunda, com pedido de agilização e severidade de juízes no julgamento de casos relacionados a incêndios em florestas, que forem comprovados como criminosos. É inédito que o chefe do poder executivo faça um pedido assim para o chefe do judiciário. Pior ainda é ver Barroso divulgar o telefonema como positivo.
Recorde
O Brasil sofre atualmente com um dos mais extensos períodos de seca e queimadas de sua história, ao menos desde que estes fenômenos começaram a ser registrados em dados, em 1998. Somente em agosto houve 68.635 ocorrências de fogo – o 5º maior número da série histórica. Setembro, que está em sua segunda quinzena, já acumula 57.312 focos.
Das boas
O humorista Paulo Souza, ex-Canal Hipócritas, disse em uma postagem no Instagram que a agressão sofrida por Pablo Marçal no debate da TV Cultura pode levar o governo de esquerda a defender a tipificação do crime de “cadeiricídio”.
FRASE
Do senador e ex-juiz federal, Sérgio Moro (União-PR), sobre a agressão de José Luiz Datena a Pablo Marçal. Ontem, em seu perfil no Instagram.
“A cadeirada — inaceitável — é menos escandalosa do que a volta de Lula, depois de toda a roubalheira do PT, à presidência. Desde então, não há limites para o errado no Brasil.”