O comércio varejista da região de São José do Rio Preto, formada por 99 municípios, faturou R$ 17 bilhões em 2014, ocupando a 11a posição entre as 16 regiões analisadas e com participação de 3,3% no total do varejo do Estado de São Paulo (R$ 512,8 bilhões).
O valor é maior do que o faturamento do comércio varejista dos estados de Tocantins (R$ 4,6 bilhões), Amapá (R$ 3,9 bilhões), Acre (R$ 3,7 bilhões) e Roraima (R$ 2,8 bilhões) somados, e superior ao de mais quatro estados brasileiros. Os dados são de um estudo elaborado pelo Sincomercio Rio Preto e pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base nos dados da Pesquisa Anual do Comércio (PAC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Se a região de São José do Rio Preto fosse um estado brasileiro, o faturamento do varejo seria maior do que os valores registrados no Amazonas (R$ 16 bilhões), Alagoas (R$ 15,4 bilhões), Sergipe (R$ 12,8 bilhões), Rondônia (R$ 5,8 bilhões) e que os outros quatro estados já citados.
O varejo da região empregava 93.788 pessoas em 2014, número superior ao de nove estados brasileiros e o 11º na comparação com as 16 regiões analisadas no Estado. O total de rendimentos pagos foi de R$ 1,5 bilhão, quantia maior do que a de 11 estados brasileiros e a sétima maior entre as 16 regiões analisadas. A remuneração média mensal dos funcionários do varejo da região de São José do Rio Preto foi de R$ 1.331,13, renda superior a de 21 estados brasileiros e 10,3% maior do que a média nacional que é de R$ 1.206,70.
Varejo paulista
O faturamento do comércio varejista do Estado de São Paulo, composto por 645 municípios, atingiu R$ 512,8 bilhões em 2014 – o maior do País e que corresponde a 30% do total do varejo nacional. Os números demonstram o tamanho e a importância do varejo paulista para a economia nacional, sendo a região com maior concentração de oportunidades de emprego e geração de renda. Em 2014, o varejo paulista empregava 2.512.855 pessoas – 2,5 vezes maior que o número de pessoas ocupadas no varejo de Minas Gerais e o equivalente às regiões Nordeste, Centro-Oeste e Norte juntas. O total de rendimentos pagos foi de R$ 45,5 bilhões, quantia maior do que a soma de 22 estados e 3,6 vezes o total do estado mineiro, segundo colocado no quesito. A remuneração média mensal é de R$ 1.508,16 – superior a todos os outros estados brasileiros e 25% maior do que a média nacional de R$ 1.206,70.
Para o Sincomercio Rio Preto, a economia diversificada e rica faz do Estado de São Paulo independente de setores específicos, que são sujeitos aos altos e baixos das crises. A produção paulista exporta desde soja até aviões, ou seja, a economia local não fica refém de uma só atividade, justificando o protagonismo do Estado no cenário nacional e internacional. O presidente Ricardo Eladio Arroyo complementa que essa previsão já era esperada, haja vista o volume de vendas da região de São José do Rio Preto, que a torna uma das maiores do Brasil. “Nosso comércio é muito pujante e está sempre em renovação. Por isso a expressividade nos números. Vamos continuar fazendo nossa parte e trabalhar para que este cenário seja cada vez melhor”, enfatiza o dirigente da entidade.
Entre as 16 regiões analisadas pela Federação, os maiores faturamentos foram registrados na Capital (R$ 160,4 bilhões), em Campinas (R$ 50,5 bilhões), Osasco (R$ 48,8 bilhões) e Ribeirão Preto (R$ 29,7 bilhões). Já as regiões de Presidente Prudente (R$ 7,4 bilhões), Araçatuba (R$ 7,7 bilhões), Marília (R$ 9,8 bilhões) e Araraquara (R$ 13,6 bilhões) apresentaram os menores faturamentos do varejo no Estado. Outro ponto que merece destaque é as 16 regiões do Estado também detêm a riqueza e diversidade característica do varejo paulista, não sendo dependentes da Capital. Se as 16 regiões selecionadas fossem estados, seriam mais ricas que pelo menos dois estados brasileiros e nenhuma delas amargaria o último lugar do ranking nacional.
Ranking Estadual
Capital – R$ 160,4 bilhões
Campinas – R$ 50,5 bilhões
Osasco – R$ 48,8 bilhões
Ribeirão Preto – R$ 29,7 bilhões
ABCD – R$ 28,9 bilhões
Jundiaí – R$ 28,8 bilhões
Guarulhos – R$ 27,8 bilhões
Sorocaba – R$ 26,2 bilhões
Taubaté – R$ 23,1 bilhões
Litoral – R$ 17,5 bilhões
São José do Rio Preto – R$ 17 bilhões
Bauru – R$ 15,7 bilhões
Araraquara – R$ 13,6 bilhões
Marília – R$ 9,8 bilhões
Araçatuba – R$ 7,7 bilhões
Presidente Prudente – R$ 7,4 bilhões
Gazeta de Rio Preto