Jair Bolsonaro e mais 36 pessoas foram indiciados pela Polícia Federal por suposto envolvimento no planejamento de um golpe de Estado que previa, entre outras coisas, matar Lula, Geraldo Alckmin e o imperador Alexandre de Moraes. Essa mexida de peça da PF era a mais previsível, desde 2018, quando Bolsonaro começou a ameaçar o sistema que inclui as forças de segurança do país, a mídia vendida, um grande grupo de empresários corruptores e, evidentemente, o consórcio que une, há décadas, a esquerda e o Poder Judiciário.
Nada mais previsível que jogar nas gavetas de seu arquivo uma investigação de tentativa de assassinato, porque era inconveniente que o único deputado que não recebeu propinas – como afirmou o aliado Fernandinho Beira-Mar – vencesse as eleições de 2018. E a PF saiu com o argumento mais absurdo que podia usar: o de que Adélio Bispo agiu como lobo solitário.
Também se tornou ponto de honra para a PF encontrar um meio de indiciar Bolsonaro, mesmo que, para isso, jogasse sua história de respeito na lata do lixo, quando saiu com a investigação do infame caso da importunação da baleia. Foi com esse método difamatório de sua história que a PF também gastou muito do nosso dinheiro para imputar a Bolsonaro a mesma fama de lula, a de ladrão, no caso das joias sauditas.
Esse indiciamento do tal “gópi” é só mais uma vergonha que o sistema fará a PF passar, evidentemente com as digitais do ministro Ricardo Lewandowski – o mesmo que considerou José Dirceu inocente em casos de corrupção explícita e que manobrou como um contorcionista para manter os direitos políticos de sua amiga Dilma Rousseff, a ex assaltante de banco que ganhou a presidência de um banco por manobra de lula e a quadrilha do Brics.
Como por trás do “projeto” de colocar Bolsonaro na cadeia há a pior figura que o Poder Judiciário já acomodou, Alexandre de Moraes, é inevitável concluir que a ordem do indiciamento saiu da caneta dele. É evidente que o imperador está comandando a PF com a claríssima intenção de impedir que o ex-presidente atue politicamente em 2026, mesmo que ainda inelegível pelo impoluto TSE. E isso tem uma razão muito lógica.
Moraes sabe que o Brasil de hoje sente asco pela esquerda de lula e sua quadrilha. Isso foi demonstrado nas eleições municipais deste ano, em que o ex-presidente teve atuação preponderante na vitória de candidatos da direita e no crescimento do conservadorismo.
É inevitável lembrar que lula não atrai mais o povo e é rejeitado como presidente por onde passa – exceto em eventos que têm entrada controlada pela assessoria, com público composto pela turminha do pão com mortadela e R$ 30 além de servidores, políticos aliados e gente sem noção – aqueles apaixonados pelo Bolsa Família, por exemplo.
O imperador sabe que a direita continuará crescendo e que vai eleger a maioria dos senadores, em 2026, com capacidade de cassar imediatamente o seu mandato e de colocar na cadeia todos os que ignoram as leis, usam a PF como instrumento político, prendem inocentes e perseguem adversários do sistema.
Moraes age como chefe do sistema no Judiciário, enquanto lula abre as portas para sua “criatividade” no Executivo, contando com a cumplicidade de Arthur Lira e Rodrigo Pacheco na Câmara e no Senado. Estes se cagam de medo do imperador, que absorveu a consciência de todos os outros ministros da corte suprema – o tal grupo de odiados, segundo o procurador aposentado Sebastião Coelho.
Com parcerias explícitas, Moraes conta com a mão pesada de outros órgãos do sistema, como a PGR, o TCU, o TSE e os tribunais estaduais, além da imprensa corrupta, de artistas sacanas e até de advogados sem compromisso com o país – leia-se grupo Prerrogativas.
Também é evidente que seria inaceitável qualquer trama contra a vida de quem quer que seja – algo que deve ser bem esclarecido e que os possíveis autores do tal plano de assassinato do trio sejam punidos dentro da lei. Mas, não é possível deixar de citar que é a esquerda quem manda matar. Adélio era do Psol, lembra-se? Os crimes contra a vida de políticos, no Brasil, sempre tiveram como suspeitos políticos da esquerda. O caso Marielle Franco não permite que isso seja negado. Lembrando que a PF caiu na lorota – ou fingiu bem – de que Bolsonaro seria o mandante da morte dela.
Esse indiciamento caminha para ser mais um ato de vergonha da antes gloriosa Polícia Federal, que hoje é comandada politicamente e ilegalmente por Alexandre de Moraes.
Por fim, anote: mesmo com tudo isso, Bolsonaro continuará sendo o maior líder político do Brasil ainda por muitos anos, com absoluta condição de vencer ao lado de todos os que indicar para quaisquer cargos públicos não apenas em 2026. Será a pedra no sapato do sistema e entrará para a história como o único condenado sem condenação.
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