Representantes dos funcionários da USP (Universidade de São Paulo) participam agora à tarde de uma reunião com uma comissão de professores que fala em nome da reitoria da instituição, no campus Butantã, na zona oeste de São Paulo.
Os trabalhadores realizam uma paralisação desde a manhã em reivindicação ao pagamento de uma parcela fixa de R$ 200 que havia sido prometido pelo Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas) para outubro passado e não foi efetuado. Desde cedo, um grupo de manifestantes se reúne diante da reitoria.
Para Magno de Carvalho, diretor do Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP), o protesto que conta com carro de som reunia cerca de 800 pessoas, às 14h30. Para a assessoria de imprensa da USP, reunia 150.
Em todo o Estado, de acordo com o sindicato, são 15 mil funcionários da USP. Cerca de 70% teriam aderido à paralisação desta terça. Os professores não integram o movimento.
No último dia 31 de outubro, funcionários da USP chegaram a invadir a reitoria da Unicamp, local onde era realizada a reunião do Cruesp, em protesto à recusa em pagar o bônus. O tumulto durou cerca de uma hora e precisou ser contido pela Polícia Militar.