A UPA de Fernandópolis foi contemplada nas últimas semanas com um moderno aparelho de eletrocardiograma. O sistema faz parte do Projeto ‘Boas Práticas’, numa parceria com o HCOR – Associação Beneficente Síria de São Paulo e Ministério da Saúde. O sistema permite que o paciente faça o exame em Fernandópolis na UPA, sendo retransmitido em minutos para médicos cardiologistas do HCOR, na capital Paulista.
Com o resultado do exame em tempo real, os médicos cardiologistas de um dos hospitais mais conceituados do Brasil emitem um laudo final com as orientações para as equipes da UPA (médico e enfermeiros) da unidade. Todo o processo dura poucos minutos e visa atender principalmente os pacientes que entram na unidade com quadros de doenças cardiovasculares, maior causa de morte no Brasil.
Para a coordenadora da UPA de Fernandópolis, Janaina Alves, o aparelho já está sendo fundamental para os pacientes e para a equipe de trabalho. “Hoje temos muitos casos de atendimentos de urgências cardiovasculares. Além da precisão do aparelho de última geração, em minutos estamos com o laudo assinado em mãos para dar prosseguimento no atendimento. O interessante é que já temos uma equipe muito qualificada de médicos e enfermeiros aqui, mas agora também temos este respaldo de conceituados médicos da área”, destacou Janaina.
O PROJETO
O principal objetivo do projeto ‘Boas Práticas’ é qualificar em serviço a gestão de manejo clínico na linha de atenção à cardiologia e urgências cardiovasculares por meio do monitoramento do uso de ferramentas conectadas e interativas. O projeto consiste na parceria da Associação Beneficente Síria – Hcor e BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo com Ministério da Saúde, CONASS e CONASEMS via PROADI-SUS (Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS).
QUAL A IMPORTÂNCIA
As doenças cardiovasculares são consideradas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a principal causa de morte em todo o mundo. Entre as doenças cardíacas mais comuns, destaca-se o infarto agudo do miocárdio, diminuição ou interrupção da passagem de sangue para o coração, de forma súbita, responsável por ocasionar cerca de 360 mil mortes anuais somente no Brasil.
Com base neste contexto, o ‘Boas Práticas’ oferece apoio às instituições públicas no desenvolvimento de estratégias e intervenções voltadas à melhoria da qualidade assistencial e segurança do paciente, com ênfase na realização do exame para diagnóstico do infarto e Arritmias Cardíacas em tempo adequado para a recuperação do paciente.