sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Unesp demite professor suspeito de assediar alunas sexualmente

O professor Marcelo Magalhães Bulhões, da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Bauru, no interior de São Paulo, foi demitido quinta-feira (18/1) após a…

O professor Marcelo Magalhães Bulhões, da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Bauru, no interior de São Paulo, foi demitido quinta-feira (18/1) após a conclusão de um processo administrativo disciplinar.

Ele é acusado de assédio sexual por diversas alunas. A confirmação da demissão foi publicada na edição desta quinta do Diário Oficial do Estado de São Paulo. O texto cita o artigo 241 do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis de SP, que ressalta que servidores devem “proceder na vida pública e privada na forma que dignifique a função pública”.

O professor Marcelo Magalhães Bulhões ainda não comentou o caso. A Unesp também não se manifestou. O espaço segue aberto.

Três alunas do curso de relações públicas, que não foram identificadas, registraram boletim de ocorrência por importunação sexual na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) contra o professor em julho de 2022. À polícia, elas disseram que, durante as aulas, Bulhões costumava fazer comentários com conotação sexual.

Com isso, uma sindicância independente havia sido aberta em julho de 2022 pela universidade para apurar a conduta do professor. Na ocasião, o relatório apontou o pedido de abertura do processo administrativo contra o docente.

Um grupo de estudantes se manifestou contra a conduta do docente por meio de cartazes dentro do campus, no dia 1º de julho de 2022. O protesto mostrou supostas mensagens que teriam sido enviadas por ele a uma aluna. “A verdade é que nosso desejo não passa”, dizia uma delas. À época, ele negou as acusações.

Em 2017, houve outra denúncia de assédio contra Marcelo Bulhões. Segundo a Unesp, foi instaurada uma apuração preliminar na instituição para investigar o caso contra o professor.

Como procedimento, foi instaurada uma sindicância administrativa, finalizada em 2018. Ainda de acordo com a Unesp, uma comissão sindicante, à época, indicou o arquivamento dos autos com recomendações, tais como instauração de mecanismos para fomentar medidas educativas e elucidativas sobre assédio.

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