quinta-feira, 19 de setembro de 2024
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Um mês após queda de avião, equipes ainda buscam corpo de vítima

O maior acidente aéreo do país –que resultou na morte dos 154 ocupantes do Boeing que fazia o vôo 1907 da Gol– completou um mês neste domingo. As investigações sobre…

O maior acidente aéreo do país –que resultou na morte dos 154 ocupantes do Boeing que fazia o vôo 1907 da Gol– completou um mês neste domingo. As investigações sobre o caso ainda não foram concluídas, e militares buscam o corpo de Marcelo Paixão –única vítima cujos restos mortais não foram localizados.

Segundo informações da FAB (Força Aérea Brasileira), familiares de Paixão devem fazer uma visita na segunda-feira (30) ao Campo de Provas Brigadeiro Velloso, na serra do Cachimbo, e à fazenda Jarinã –local que concentra as equipes de resgate.

Também nesta semana, a polícia espera ouvir controladores de vôo e supervisores, como parte das investigações sobre o acidente. Além disso, deve ser aberta, no Canadá, a caixa de gravação de voz do Boeing, localizada no último dia 24 na área de mata fechada de Mato Grosso onde caiu o avião.

Acidente

O Boeing caiu depois de colidir com um jato Legacy, fabricado pela Embraer. O avião da Gol havia saído de Manaus e faria uma escala em Brasília antes de seguir para o Rio. Todos os ocupantes do Boeing morreram.

O Legacy, da empresa de taxi aéreo americana ExcelAire, conseguiu pousar na base aérea da serra do Cachimbo, apesar de danos na asa. Nenhum dos sete ocupantes –seis deles americanos– ficou ferido.

Parentes das vítimas

Parentes das vítimas ainda cobram respostas sobre o acidente. Em nota enviada na sexta-feira (27) e assinada por nove integrantes da Comissão de Familiares dos Passageiros do Vôo 1907, eles apresentam um balanço do período e afirmam que se preparam para oficializar uma associação, criada para representar as famílias interessadas.

Os parentes acusam as autoridades de “descaso”, especialmente nas primeiras horas após o acidente. “Só quem vivenciou as primeiras horas de desespero nos aeroportos e nos seus lares, onde recebiam informações desencontradas, e que choravam e gritavam para serem ouvidas, vão se lembrar destes momentos para o resto de suas vidas.”

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