quinta-feira, 19 de setembro de 2024
Pesquisar
Close this search box.

Um juiz sem juízo

O jornal O Estado de São Paulo publicou um editorial, nesta segunda, em que classifica Gilmar Mendes como suspeito para atuar em quaisquer processos da corte por conta de pré-julgamentos…

O jornal O Estado de São Paulo publicou um editorial, nesta segunda, em que classifica Gilmar Mendes como suspeito para atuar em quaisquer processos da corte por conta de pré-julgamentos que faz questão de tornar públicos. Foi assim, no final de semana, em uma entrevista dele ao próprio jornal, em que antecipa seu voto em todos os processos envolvendo Jair Bolsonaro. Um juiz sem juízo, disse o Estadão.

É exceção

No editorial, o jornal observa que Gilmarzão não é o único ministro da justiça justiceira a cometer “intervenção pública e política” com frequência, em comportamento impróprio para o cargo. Para o jornal, a “discrição judicial parece ter virado exceção no Brasil”. Com a palavra, a OAB.

Outro sem juízo

Luís Roberto Barroso, que ocupa a sala da Presidência do STF, disse ontem, em evento da USP – só lá mesmo – que há “politização” das Forças Armadas, que militares foram “manipulados” e “fizeram um papelão” no TSE, em 2022, quando foram chamados para ajudar no processo eleitoral. Nenhum pio da frutaria até agora.

Drogas serão liberadas

O poder legislativo do STF vai aprovar, em poucos dias, a liberação do porte de drogas, até 100 gramas por maconheiro. O placar da ação está em 5 x 1 a favor do tráfico. Ou seja, falta só um voto para o fumacë rolar solto.

Congresso inerte

O pior desta banalidade é ver o Congresso Nacional inerte diante das aberrações que saem da cabeça de ministros do STF. Voz única entre 81 senadores, Eduardo Girão (Novo-CE) aponta a “forma sorrateira” que ministros discutem o tema e pede suspeição de Luís Roberto Barroso, que discursou a favor da liberação das drogas, em Nova York, em 2021, convidado por uma ONG pró-maconha.

Genocídio indígena

O governo lula foi denunciado ao Tribunal de Haia (Holanda) – o mesmo que condenou Hitler e seus ministros – por genocídio contra o povo Yanomami. O número de mortes e de famílias inteiras famintas aumentou 5% no ano passado, em comparação a 2022. A denúncia é do deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO).

Razoáveis?

O advogado Fabio Wajngarten publicou no X-Twitter sua opinião sobre um relatório de especialistas da ONU em que admitem haver “motivos razoáveis” para acreditar que o grupo terrorista Hamas estuprou mulheres durante os ataques realizados em Israel, em outubro de 2023. “Surpresa zero”, disse Wajngarten.

É ditadura!

O governo petista deixou claro à Nação e ao mundo que a democracia acabou no Brasil com a elaboração do decreto que obriga empresas privadas como Uber, 99 e Ifood, entre outras, a registrar motoristas que trabalham por “bico”.

Mimimi à vista

Um projeto de lei que aumenta o prazo máximo para a internação de jovens apreendidos em flagrante para 90 dias está em tramitação na Câmara dos Deputados.

Blasfêmia?

“Eu acho que Deus escreve certo por linhas tortas.” O presidente da esquerda disse esta besteira, ontem, ao profetizar que “o tempo provará” que ele está certo ao defender a Palestina.

Alguém lucrou

A Revista Oeste descobriu que a entrevista do presidente da Petrobras, o petista Jean Paul Prates, à Bloomberg, foi feita na terça-feira, dia 27 de fevereiro, e publicada na quarta, horas antes de uma reserva gigantesca de preferência para a compra de ações, por meio da operadora XP, e de uma queda de 5,3% nas ações da estatal, que causou perda de R$ 30 bilhões em valor de mercado – um claro movimento de informação privilegiada que, certamente, rendeu milhões de reais ao comprador dos papéis. Crime de gestão, cometido por Prates. A XP não comenta o caso. A Comissão de Valores Mobiliários idem.

FRASE

Do ministro aposentado do STF, Marco Aurélio Mello, sobre ilegalidades cometidas em processos que tramitam na corte. Ontem, ao UOL.

“Vamos repetir o problema da competência. Jair Messias Bolsonaro é um ex-presidente da República e não compete ao Supremo julgar ex-presidente. Não vejo como estar se julgando no Supremo, em martelada única, cidadãos comuns, que deveriam estar na primeira instância, com possibilidade de recurso, inclusive o de revisão da decisão proferida.”

Notícias relacionadas