— Uma figura canhestra, com discurso rebuscado e exageradamente performático, caricaturado e fofo demais para o posto que ganhou de uma (graças a Deus!) ex-presidente da República. É assim que se define com clareza o ministro Luís Alberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal.
E não é apenas pela esgarçada declaração dele, nesta semana, durante evento dos comunistas da UNE, em Brasília, sobre “derrotar o bolsonarismo”. A capivara dele é longa e recheada de falas assim, como esta, que não poderiam ter passado incólume, inimputável.
Barroso é aquele ministro que chamou o coleguinha de supremo, Gilmar Mendes, de figura que é “a mistura do o mal com o atraso” – uma afirmação absolutamente verdadeira, evidentemente – durante uma das sessões de descarrego da corte, em 2018, no andamento do processo de descondenação do sempre favorecido juridicamente Lula da Silva.
O ministro fofinho também é autor das frases “perdeu, mané, não amola” e “eleição não se ganha, se toma”, das quais sentimos asco.
Também partiu dele a lapidada afirmação favorável ao aborto. “Na medida em que é a mulher que suporta o ônus integral da gravidez, e que o homem não engravida, somente haverá igualdade plena se a ela for reconhecido o direito de decidir acerca da sua manutenção ou não.” Entendeu, né?
E segue: “Por meio da criminalização, o Estado retira da mulher a possibilidade de submissão a um procedimento médico seguro. Não raro, mulheres pobres precisam recorrer a clínicas clandestinas sem qualquer infraestrutura médica ou a procedimentos precários e primitivos, que lhes oferecem elevados riscos de lesões, mutilações e óbito.”, E agora, entendeu?
Barroso também é o defensor da ciência, mas que apoiou jurídica e financeiramente o sacrossanto João Teixeira de Faria, o João de Deus – aquele imaculado estuprador.
Não se esqueça que Barroso advogou em defesa do terrorista italiano Cesare Batisti, condenado à cadeia pela Justiça de seu país pelo assassinato de quatro pessoas – entre elas, membros do poder judiciário da Itália.
Foi ele, em outubro de 2016, que aprovou o indulto das penas impostas a José Dirceu, o guru petista de tantas artimanhas.
Entre seus posicionamentos irrefutáveis em qualquer instância, por ser assemelhado a um deus do direito, destacam-se: defesa das pesquisas com células tronco embrionárias, defesa da equiparação das uniões homoafetivas às uniões estáveis tradicionais, defesa da interrupção da gestação de fetos anencefálicos e defesa da proibição do nepotismo no Poder Judiciário.
Esta figura ganhou o cargo vitalício de presente de Dilma Rousseff. Foi em 2013, quando ele tinha só 55 anos. Hoje, com 65, ele desfruta do auge da nomeação que lhe dá mais 10 anos de emprego.
Agora, depois dele bravatear contra o bolsonarismo, a oposição ressurge das trevas e anuncia que pedirá o impeachment do fofo, que será pedida ao Senado presidido pelo capacho do Planalto Rodrigo Pacheco, candidatíssimo a uma das duas vagas que Lula deverá indicar seus apaniguados ao STF. Vide caso Zanin.
Ou seja, se tirar um fofo pode entrar outro. A zeba será o Dino, o ministrão jamanta de Lula. Vai piorar muito em todos os casos. E se indicar uma mulher, Lula tem como preferidas algumas que se assemelha com Kokay, Rosário, Benedita e até Dilma (meu Deus!).
Se abrirem apostas, jogo todas as minhas fichas que não acontecerá nada com Brarrose. O supremo não vai puni-lo e o senado não vai abrir impeachment. São todos compadres. O Brasil está nas mãos deles.
ET. canhestra significa sujeito desajeitado, colocado em posição que não domina; rebuscado significa texto com excesso de normas e caricaturado é uma variação linguística de caricatura.
*É jornalista, cristão e professor universitário.