Os empresários, Junior Ferreira, Marcos Kitayama e Delson Luis Ferreira, viveram uma semana eufórica com o retorno em fase de teste das atividades da Trespol, Indústria de embalagens de ovos que foi destruída totalmente em um grande incêndio na manhã do dia 16 de janeiro de 2006.
O incêndio destruiu o prédio e maquinários da empresa que produzia dois milhões de embalagens por mês e que era distribuída em varias regiões do país.
A perícia identificou como causa do incêndio, “Brasa viva” (Faísca de qualquer natureza), um termo utilizado pela polícia para qualquer tipo de faísca causadora de incêndio.
A reportagem ouviu um dos sócios da Trespol, Junior Ferreira, que relatou que os prejuízos causados pelo incêndio foram da ordem de R$ 1,5 milhão. Junior disse que até o restabelecimento das atividades da indústria, eles mantiveram cerca de 50% de seus clientes comprando embalagens de terceiros, mas que os prejuízos variaram entre cinco e dez mil reais mensais. “Fizemos isso para manter nosso nome no mercado e manter nos clientes” , relatou o diretor.
A empresa empregava cerca de 50 empregados e nesta fase de recomeço, 15 já foram recontratados e a produção atual está sendo de 1 milhão de embalagens por mês, mas segundo os diretores em quinze dias esperam poder trabalhar com força máxima.
Para o recomeço os empresários investiram cerca de 750 mil reais, valor assumido pela seguradora, o prédio foi reconstruído e novas máquinas foram adquiridas.
Todas as medidas de segurança solicitadas pelo Corpo de Bombeiros foram adotadas para evitar novos acidentes, inclusive hidrantes no interior da empresa e sistema internos de prevenção de incêndios.