O Twitter bloqueou a conta do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) neste domingo (6.fev.2022) por engano. O congressista criticou a rede social e defendeu uma medida provisória de liberdade na internet.
Segundo o Twitter, uma publicação de Eduardo foi identificada “erroneamente” pelo sistema. O tweet teria violado as regras de uso da plataforma. “Como acontece nesses casos, o usuário recebeu um e-mail pedindo que ele removesse o tweet em violação para desbloquear sua conta. O erro foi identificado, o Tweet voltou ao ar e a conta já está liberada para uso”, disse a rede social.
O congressista reclamou do bloqueio: “Eles não dizem nem qual post eu violei a tal política da comunidade. E lá vou eu mais uma vez tratar com advogados a questão”. Disse que a medida provisória do Marco Civil da Internet possibilitaria multa para a rede social que bloqueasse o perfil ou apagasse post “não criminoso”.
A proposta foi enviada ao Congresso, mas o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), devolveu o texto ao Palácio do Planalto.
Eduardo citou a medida e escreveu a seguinte mensagem: “Esta MP só não é urgente para quem é morno na internet. Tudo bem, opção de cada um. Mas não venha apoiar quem retira meu direito fundamental a liberdade de expressão sem devido processo legal, ampla defesa e contraditório”.
O deputado também associou a queda de R$ 237 bilhões do valor de mercado da Meta –dona de Facebook, Instagram e WhatsApp– ao surgimento de outras redes sociais, como a GTTR e Parler.
CRÍTICAS NAS REDES
Nos últimos dias, Eduardo Bolsonaro tem sido criticado por publicar um vídeo que associa o desabamento do asfalto na Marginal Tietê, uma das principais vias de São Paulo, à contratação de mulheres engenheiras. Posteriormente, ele disse que o feminismo cresce no país por causa de “homem frouxo”.