sábado, 23 de novembro de 2024
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Túmulo de Silvio Santos só poderá ser visitado pela comunidade judaica

O icônico apresentador Silvio Santos, falecido no último sábado (17) aos 93 anos, não pode ser visitado por admiradores no cemitério onde foi enterrado, localizado no Cemitério Israelita do Butantã,…

O icônico apresentador Silvio Santos, falecido no último sábado (17) aos 93 anos, não pode ser visitado por admiradores no cemitério onde foi enterrado, localizado no Cemitério Israelita do Butantã, em São Paulo. O acesso ao local está restrito ao público geral devido a políticas de segurança e à natureza sagrada do espaço, que é reservado apenas para seguidores da religião judaica.

A Chevra Kadisha de São Paulo, responsável pela administração do cemitério, esclarece que o local é considerado um templo sagrado para a religião judaica e, por isso, o acesso é limitado. Nos últimos dias, o controle de acesso foi intensificado devido ao aumento da procura por visitações. Membros da comunidade judaica são agora obrigados a comprovar sua afiliação religiosa para obter permissão para entrar no espaço.

De acordo com as tradições judaicas, o corpo de um falecido é tratado com grande respeito. Após a morte, o corpo é lavado e envolto em uma mortalha branca e simples chamada Tach’richim. O caixão é mantido fechado, pois a tradição judaica considera desrespeitoso exibir o corpo.

O sepultamento deve ocorrer o mais rapidamente possível para permitir que a alma entre em repouso, e enterros são evitados aos sábados, dia de descanso, conhecido como sabbath. Durante o ritual fúnebre, são lidas passagens da Torá, e palavras são proferidas pelo rabino e por pessoas próximas ao falecido. Os presentes participam colocando terra sobre o caixão, seguindo os preceitos da tradição.

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