A proposta norte-americana conjunta para sediar a Copa do Mundo de 2026 não foi prejudicada por um tuíte de apoio recente e polêmico do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse o corresponsável pela proposta, Carlos Cordeiro, nesta quinta-feira.
Os EUA estão se candidatando junto com o Canadá e o México para sediarem o Mundial ampliado para 48 seleções, mas enfrentam a oposição do Marrocos, que tem grande apoio de nações africanas, além da Rússia e da França. As 211 associações de futebol filiadas à Fifa votarão em junho para decidir os anfitriões de 2026.
Na semana passada Trump disse em um tuíte: “Seria lamentável se países que sempre apoiamos fizessem lobby contra a proposta dos EUA. Por que deveríamos apoiar estes países se eles não nos apoiam (inclusive nas Nações Unidas)?”
A Fifa respondeu com um lembrete das regras de ética e do código de conduta aos quais as candidaturas estão sujeitas. Cordeiro disse que o tuíte representou uma expressão bem-vinda de apoio à proposta conjunta.
“Não o vejo como ameaçador. Acho que você tem que avaliar como ele diz as coisas. Acho que ficou implícito no que ele disse que ele gostaria de ver as pessoas apoiando nossa proposta, e é isso que gosto que meu chefe de Estado diga”, afirmou Cordeiro, que é presidente da federação de futebol dos EUA.
Na sequência o presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, e o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, tuitaram seu próprio apoio à candidatura para 2026, e Cordeiro disse que isso mostra que a campanha tem todo o apoio político.