O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acaba de divulgar novo balanço das eleições. Os ministros Arnaldo Versiani, Joelson Dias e Henrique Neves divulgaram os últimos dados referentes a falhas nas urnas e ocorrências. Até o início da tarde, 963 ocorrências foram registradas, sendo que 368 terminaram em prisões. A maior causa das detenções é a boca de urna (199 casos). O Estado do Rio de Janeiro é o líder nesse tipo de ocorrência (30).
Segundo Versiani, 0,28% das urnas precisaram ser trocadas por falhas, o que representa 1.141 unidades. O ministro comparou o dado com o das eleições de 2008 e afirmou que o resultado é positivo. “Naquele ano, até esse mesmo horário, um total de 1.208 urnas (0,32%) precisou ser substituído, mesmo com um número de eleitores bem menor do que o dessas eleições”, afirmou.
Versiani disse ainda que 77 ocorrências envolvendo candidatos já foram registradas. Desse total, 26 terminaram em prisão. “O maior volume de prisões ocorreu por causa de boca de urna. Das 15 prisões por esse motivo, duas foram no Ceará, duas em Goiás, 16 em Mato Grosso, uma no Distrito Federal, uma em Santa Catarina e quatro em Sergipe”, afirmou. As razões para as prisões foram: divulgação de propaganda, transporte ilegal e uma por causa de compra de votos.
Os juízes eleitorais têm a responsabilidade de analisar se as pessoas envolvidas devem ficar presas até o final do processo eleitoral ou não. Se houver motivos para acreditar que “há riscos de danos à sociedade, eles devem permanecer presos até o final do dia”, disse o ministro Henrique Neves.
Versiani admitiu que a campanha realizada pelo TSE contra venda de votos possa ter tido efeito e, por isso, até o momento apenas um registro de prisão por esse motivo tenha sido registrado. O caso foi em Sergipe. Ele lembrou que, em muitos estados, houve também controle de saques em bancos.