O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou a candidatura à reeleição do deputado federal Reinaldo Gripp (PL-RJ), investigado pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Sanguessugas e pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por suposta participação na venda de emendas para a chamada “máfia das ambulâncias”. O julgamento durou 31 segundos. O registro de Gripp e de outros três parlamentares supostamente envolvidos no caso dos sanguessugas havia sido negado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro.
Os ministros reafirmaram entendimento, firmado no julgamento da candidatura a deputado federal do presidente do Vasco, Eurico Miranda (PP-RJ), de que é preciso sentença condenatória transitada em julgado para que o candidato torne-se inelegível. Por enquanto, Grip está apenas sob investigação.
Já chegaram ao TSE e aguardam julgamentos recursos dos outros três parlamentares cariocas supostamente envolvidos na máfia das ambulâncias e que tiveram seus registros negados pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro: o deputado federal Paulo Baltazar (PSB), Elaine Costa (PL) e Fernando Gonçalves (PTB).
O tribunal do Rio negou as candidaturas levando em conta “a conduta reprovável e de atos de improbidade administrativa dos dois candidatos, além do interesse da moralidade e da própria ordem pública”. A decisão teve como base pedido do Ministério Público Eleitoral no Rio de Janeiro, que levou ao conhecimento do tribunal o relatório parcial da CPMI dos Sanguessugas