

Nos últimos tempos, a família tem passado por inúmeras transformações e recebido novas tessituras, passíveis de arranjos variados por meio do diálogo entre seus membros e maior possibilidades de trocas em um ambiente menos engessado (Silva et al., 2021). Diferentes contextos não impedem que a “família seja atualmente reivindicada como o único valor seguro ao qual ninguém quer renunciar. Ela é amada, sonhada e desejada por homens, mulheres e crianças de todas as idades, de todas as orientações sexuais e de todas as condições” (Roudinesco, 2003, p. 198).
Mantendo um tom intimista, Luft (2004, p. 25) observa que a família, “esse chão sobre o qual caminhamos por toda a vida”, é um “misto de amor e conflito, ela é que nos dá os verdadeiros amigos e os melhores amores”. A boa família, “na verdade, é aquela que, até quando não nos compreende, quando desaprova alguma escolha nossa, mesmo assim nos faz sentir aceitos e respeitados. É onde sempre somos queridos e onde sempre temos lugar”. A família é quem “nos lega memórias ternas, otimismo, segurança”, mas reconhece que também nos torna herdeiros de “baixa autoestima e processos destrutivos”. Ela é, por fim, um “território onde nos treinamos como seres humanos”. Dias (2020) vê a família como o locus primus de aprendizado do ser humano, ou, nas palavras de Oliveira e Marinho-Araújo (2010, p. 100), a “primeira agência educacional do ser humano […], responsável, principalmente, pela forma com que o sujeito se relaciona com o mundo”.
As funções desempenhadas pela família como primeira e basilar instituição na formação do indivíduo têm-se mantido as mesmas no decorrer do processo de desenvolvimento emocional, cultural, cognitivo e psicológico de seus integrantes diante das novas realidades e novos contornos e configurações, e envolvem: funções sexuais e reprodutiva, educativas (formação), sociais (preparação do indivíduo para viver em sociedade), econômicas e suporte mental e emocional (Santos; Toniosso, 2014; Wieczorkievicz; Baade, 2020).
Entre as funções da família, embora não sejam bem delimitadas a homens e mulheres, destacam-se: proteger a esfera familiar íntima (privacidade) contra as exigências niveladoras do social, o conformismo e relações pessoais no espaço familiar (Maciel, 2009); garantir o cuidado e promoção da saúde, segurança, educação e bem-estar de seus membros (Chapadeiro; Andrade; Araújo, 2012); responder às necessidades de alimentação, abrigo e sobrevivência dos seus integrantes, bem como a perpetuação da espécie humana (Serapioni, 2005; Veríssimo, 2017), com ou sem laços consanguíneos (NCPI, 2016); ensinar valores e comportamentos sociais, iniciar a prole na cultura e nos valores éticos e morais (Dessen; Polonia, 2007); orientar as crianças para alcançarem um desenvolvimento independente e maduro (Wieczorkievicz; Baade, 2020); produzir e manter estabilidade e segurança nas trocas afetivas (Bieler; Mendes, 2021); formar laços vinculares e sociais e incentivar afetos compartilhados (Passos, 2007; Felippi; Itaqui, 2015); preparar seus membros para a integração dos diversos papéis sociais e para a aceitação das responsabilidades sociais (Ribeiro; Oliveira; Alves, 2023); criar o sentimento de pertença, normatizar e legitimar os comportamentos individuais na sociedade (Santos; Toniosso, 2014; Santos, 2017; Cataldo, 2019), entre tantos outros
A formação dos sentimentos (como sensações corporais próprias dos seres humanos) e a nomeação das emoções iniciam-se na primeira infância (primeiro ano de vida) como um processo gradual (Batista, 2019): começa com o reconhecimento, seguido da expressão e da regulação das emoções. O primeiro contato com esse universo se realiza por meio das emoções básicas como alegria, raiva, medo, surpresa, tristeza e aversão que desenham o desenvolvimento das emoções complexas que surgirão, como a empatia, a inveja, o constrangimento, e são identificadas em expressões faciais, padrões vocais e comportamentos associados às emoções (Schwartz; Lopes; Veronez, 2016). Essas emoções propiciam o desenvolvimento para as emoções complexas: empatia, inveja (dos 18 meses aos 24 meses). As manifestações são expressas de formas variadas como impaciência, raiva, ansiedade, tensão, desconforto, vergonha, desapontamento, frustração (Batista; Pasqualini; Magalhães, 2022).
Com o desenvolvimento, as crianças aprendem a administrar as emoções e comportamentos de modo equilibrado e positivo, resolvem conflitos e interagem com os outros em relações saudáveis (empatia). Esse desenvolvimento socioemocional na primeira infância é essencial para a formação e definição da identidade, autoestima e capacidade de produzir interações com os demais (Fonseca, 2016; Batalha, 2019; Santos et al., 2022).
Neste universo, as relações familiares – destaca-se que, no contexto sociocultural, as primeiras relações geralmente ocorrem na família – são extremamente valiosas para a formação do indivíduo, posto que estão na base dos relacionamentos que sustentam a família e, posteriormente, todo o processo educacional (Souza et al., 2020) e as ligações e as aproximações da vida adulta: é principalmente no contexto da família e, em seguida, da escola que ocorre a formação cognitiva do indivíduo para a vida adulta (Minayo, 2005). Esses relacionamentos significam ligação afetiva, profissional ou de amizade entre pessoas que se unem com objetivos determinados e interesses comuns: envolvem convivência, comunicação e reciprocidade de atitudes e comportamentos (Souza; Hutz, 2008; Santos et al., 2022).
As emoções, que são adaptativas, e os sentimentos, em sua amplitude mais abrangente, guardam aspectos comportamentais positivos e negativos, conscientes e inconscientes, e se relacionam a outras expressões, como afetividade, inteligência interpessoal, inteligência emocional, cognição social, motivação, conação, temperamento e personalidade do indivíduo, cuja importância na aprendizagem e nas interações sociais é de expressiva relevância (Fonseca, 2016).
As emoções integram o desenvolvimento e a evolução da espécie humana (infância, adolescência, idade adulta, velhice) e constituem parte preponderante da aprendizagem humana: emoção e afeto envolvem sentimentos – entendidos como sensações corporais próprias dos seres humanos (Schwartz; Lopes; Veronez, 2016) – que alcançam a subjetividade por meio de estímulos ou situações ambientais, processos somático-corporais e crenças culturais dentro das relações familiares que têm expressiva importância para a formação do indivíduo (Alexandroff, 2012; Fonseca, 2016; Souza et al., 2020).
Paula et al. (2020) conferem que é por meio das emoções que o indivíduo exterioriza seus desejos e suas vontades. A emoção é altamente orgânica, porque altera a respiração, os batimentos cardíacos e mesmo o tônus muscular, produz momentos de tensão e distensão, úteis para o autoconhecimento (Schwartz; Lopes; Veronez, 2016; Santos et al., 2022).
Por outro lado, no universo da afetividade, as transformações fisiológicas (ou de seu sistema neurovegetativo) e transformações corporais e psíquicas que ocorrem na criança e, em sequência, na adolescência e vida adulta, desvelam importantes traços de caráter e personalidade – processo de mudanças que levanta questões pessoais e morais e resgata a afetividade (Assis; Oliveira; Santos, 2022). Todavia, ao longo do desenvolvimento, a afetividade adquire independência de fatores corporais e passa a ser “expressa por palavras e outras manifestações, sem a necessidade de alterações corporais visíveis” (Alexandroff, 2012, p. 38). A afetividade, que inclui manifestações de raiva, alegria, medo, tristeza e sentimentos mais profundos, “ganha função relevante na relação da criança com o meio”, isto é, impacta o outro e se propaga no meio social e, por isso, certamente, a “afetividade é um dos principais elementos do desenvolvimento humano” (Paula et al., 2020, p. 187).
As trocas afetivas ocorridas na primeira infância tendem a impactar a vida adulta de diversas formas e nas diversas dimensões humanas, como na construção de relacionamentos, no desenvolvimento individual, familiar e social, na saúde mental e no sucesso pessoal/profissional (Pratta; Santos, 2007; Silva et al., 2008; Leme et al., 2016). Em muitos casos, porém, a criança não dispõe de ferramentas emocionais ou cognitivas para processar plenamente o que vivencia, podendo resultar em sentimentos de culpa, vergonha, medo, confusão que são carreados a partir da infância e da adolescência, aumentando a possibilidade de prejuízos psicológicos e manifestação de transtornos mentais na vida adulta (Figueiredo et al., 2013; Xavier; Nunes, 2015; Alves, 2019; Fava; Andretta; Marin, 2023).
Os primeiros afetos (maternos e paternos) são significativos e determinantes para a organização dos sentimentos de confiança e mutualidade que sustentarão o bebê no seu crescimento (Lisboa; Fernandes, 2021; Pereira; Ferreira, 2022): a partir da vida pré e pós-natal, as experiências e os vínculos afetivos formados influenciam seu psiquismo (Silva, 2016). A presença da mãe (ou seu substituto) e do pai abrange as dimensões das emoções, dos sentimentos, dos comportamentos e representa segurança que e fator determinante para a criança sentir-se amada, protegida e confiante no decorrer de sua existência (Silva; Braga, 2019). A presença e a participação de ambos os pais têm potencial para criar um ambiente suficientemente bom, permanentemente facilitador, que possibilita a conquista pela criança e pelo adolescente das três experiências fundamentais: a integração, a personalização ou integração psicossomática e a introdução das relações objetais a serem alcançadas no decorrer das fases do amadurecimento (Trindade; Fonseca-Silva, 2021).
Para o NCPI (2016, p. 5), os vínculos familiares são “fundamentais na constituição de um desenvolvimento emocional saudável. Tais vínculos são constituídos pelas atividades de cuidado cotidiano da criança”, fundamentais para que ela cresça e se desenvolva, seja fisicamente saudável, seja emocionalmente segura e respeitada como sujeito social. No processo de desenvolvimento, a criança carece de trocas afetivas, interações positivas e de cuidados integrais adequados, com vistas à sua saúde e bem-estar. Essas interações e relações socioafetivas estabelecidas com seus cuidadores – os pais acima de tudo – formulam experiências do início da vida e são de extrema validade para a vida adulta (Veríssimo, 2018).
O vínculo entre mãe e filho é fator fundamental de desenvolvimento infantil nas dimensões cognitiva, emocional/psicológica, social e fisiológica da criança, embora não seja o único vínculo interferir na formação da criança (Mozzaquatro; Arpini; Poli, 2015; Cabral, 2020). Em contrário, a separação precoce do binômio mãe-filho e a consequente perda do vínculo afetivo primordial provocam receio, insegurança, ansiedade, constituindo o medo de perdê-la o primeiro terror para a criança (Lisboa; Fernandes, 2021).
Paralelamente, à figura paterna é conferido um lugar de destaque na estruturação da personalidade, nas formas e contornos do adoecer psíquico, na base da moral, ética e da vida cultural da criança, no estabelecimento de questões do limite, da lei e da autoridade (Quintella, 2014; Mainardi; Okamoto, 2017). A figura paterna representa a sustentação do ambiente que toda a família ocupa, habita e em que amadurece: com participação ativa e responsável do pai desde o período inicial de sua formação, ele intervém na vida da criança que vive sua relação paterna com segurança, firmeza, confiança, com o mesmo cuidado do modelo materno (Rosa, 2009; Oliveira et al, 2022): a “criança precisa do pai e da mãe para organizar dentro de si as trocas de afeto e as vivências” (Andrade; Morethes, 2013, p. 44).
Andrade e Morethes (2013, p. 37) assentam que a formação do primeiro vínculo acontece entre mãe e feto (vínculo intrauterino), enquanto, na primeira infância, é a família desenhada mais claramente por pai e mãe que “formam uma estrutura social básica, proporcionando à criança os primeiros vínculos […] procurados para proteção, conforto e suporte”. Ao considerarem este cenário, Gomes e Resende (2004, p. 121) destacam que a criança “necessita do par conjugal adulto para construir dentro de si imagem positiva das trocas afetivas e da convivência”, uma vez que durante o desenvolvimento da personalidade, o “pai real se sobressai [sic] e ganha consistência quando a criança o percebe enquanto desejo da mãe e objeto daquilo que o filho está apto a apreender dele, estabelecendo uma dialética”.
Mesmo que o pai não ocupe um lugar de destaque no grupo etário infantil entre seis e doze meses como ocorre com a figura materna, sabe-se que a interação e o contato corporal cotidiano entre o bebê e o pai interferem na sua organização psíquica, devido à sua função estruturante no desenvolvimento do ego (Gomes; Resende, 2004; Manfroi; Macarini; Vieira, 2011; Parenti; Costa; Abeche, 2017). O pai aparece como o terceiro elemento da família, imprescindível para que a criança “elabore a perda da relação inicial com a mãe, sendo que a criança necessita do pai para desprender-se da mãe e, ao mesmo tempo, também necessita de um pai e de uma mãe para satisfazer, por identificação, sua bissexualidade”. O pai passa a representar um “princípio de realidade e de ordem na família, e a criança sente que ela não é mais a única a compartilhar a atenção da mãe” (Benczik, 2011, p. 69).
O envolvimento paterno compreende a interação, a disponibilidade e a responsabilidade. A interação reflete o tempo em que o pai está disponível com a criança, para auxiliar nas tarefas escolares, na alimentação ou envolvido com jogos ou brincadeiras; a disponibilidade corresponde aos níveis de interação menos intensos, mas com pronta acessibilidade à criança caso ela necessite; a responsabilidade engloba as atitudes do pai para garantir o bem-estar dos seus filhos (Backes et al., 2018).
É importante destacar que o envolvimento paterno não é apenas um fenômeno psicológico, afetivo e emocional, mas também mantém relação estreita com o contexto social, histórico e cultural, portanto, o envolvimento paterno é processo construído socialmente e marcado pelas características pessoais do pai, pelo contexto e pelo ambiente social, além dos laços afetivos entre os integrantes da grupo familiar: trata-se, pois, do engajamento e da participação do pai na vida da criança (Bossardi et al., 2013; Paranhos et al., 2024).
O papel do pai no desenvolvimento da criança e a interação entre pai e filho são fatores decisivos para o desenvolvimento cognitivo e social: facilita a capacidade de aprendizagem e a integração da criança na comunidade (Benczik, 2011). O pai exerce papel capital no acolhimento e suporte do filho, concorrendo com segurança, identificando-se com ele, dando suporte à mãe, participando ativamente da vida do filho desde o nascimento e favorecendo, de modo precípuo, a estruturação da subjetividade da criança (Ribeiro et al., 2017). Além disso, acorre, decisivamente, para garantir a relação como provedor do sustento da família, atender às demandas de cuidados da criança e contribuir com maior envolvimento na divisão de tarefas, diminuindo a sobrecarga materna (Cúnico; Arpini, 2014; Paranhos et al., 2024). Na vida adulta, as representações da vivência infantil vão emergir em variadas possibilidades de construções psicoafetivas, com repercussão nas relações sociais (Gomes; Resende, 2004).
Os problemas emocionais e de comportamento na infância tendem a impactar, negativamente, o desenvolvimento da criança (intelectual e acadêmico, pessoal e social, psicológico e emocional, nos relacionamentos etc.) e ampliar as possibilidades de manifestação de transtornos mentais na vida adulta. Embora esses problemas tenham etiologia multifatorial, destacam-se as práticas parentais e as características familiares como os maiores e mais presentes protagonistas (Fava; Andretta; Marin, 2023).
Experiências precoces de negligência emocional e afetiva estão associadas a um aumento do risco de transtornos mentais na vida adulta, cujas dores, quando não tratadas e curadas, afetam a vida das pessoas em todos os âmbitos, com destaque para a depressão, transtornos de ansiedade, humor e conduta (Figueiredo et al., 2013; Bailey et al., 2025). Segundo Feitosa et al. (2024, p. 3), a infância é fase crucial para o “desenvolvimento de habilidades emocionais, cognitivas e sociais, e a ausência de um ambiente afetivo seguro pode prejudicar a maturação emocional”. Quando a criança é exposta ao abandono emocional nem experimenta trocas afetivas sadias, frequentemente enfrenta dificuldades maiores para “lidar com o estresse, estabelecer relacionamentos saudáveis e desenvolver uma autoestima equilibrada, fatores que contribuem diretamente para a vulnerabilidade à depressão na vida adulta” (ibidem).
Na infância, a formação de vínculos afetivos frágeis ou sua ausência e carências de trocas afetivas impactam a saúde mental da criança: produzem vulnerabilidade emocional, relacionamentos interpessoais pouco duradouros, facilita o desmanche de amizades e a identificação com determinados grupos sem aceitação social, a formação de adultos emocionalmente saudáveis e resilientes, dificuldades em controlar impulsos (especialmente os agressivos), interação social empobrecida, entre outros reflexos projetados na vida adulta (Santos, 2022; Mendonça; Oliveira, 2025), ou seja, a falta de trocas afetivas ou sua pobreza/escassez na fase infantil produz um fraco desenvolvimento global, porque são particularmente relevantes para o desenvolvimento cerebral (Kappler; Mendes, 2019).
As ausências de trocas afetivas e – pior ainda – os traumas de infância contra os quais as crianças não possuem ferramentas emocionais ou cognitivas para processar plenamente o que vivenciam e se defender, deixam marcas permanentes que se manifestam ao longo da vida e criam certa mentalidade de sobrevivência, levando a estratégias de enfrentamento prejudiciais, como o isolamento emocional ou a negação. Há evidências de que o trauma na infância está fortemente ligado a problemas de saúde mental em adolescentes brasileiros, segundo aponta um estudo de Baily et al. (2025), segundo os quais o trauma pode incluir: presenciar crime violento, ou a morte de ente familiar ou de outrem, sofrer ferimentos graves e violência física ou sexual. Quanto maior o número de diferentes tipos de traumas vivenciados, maiores são as chances de os adolescentes desenvolverem problemas de saúde mental e projetá-los para a vida adulta.
As experiências traumáticas na vida infantil podem assumir várias formas como abuso físico (sexual, violência física) ou psicológico, negligência, bullying e agressões, privação, negligência, separação dos pais, violência doméstica, desenvolvimento de transtornos psiquiátricos e muitos outros eventos perturbadores os quais tendem a afetar as diferentes dimensões do desenvolvimento da vítima (econômicos, profissional, social, emocional), resultando em transtornos psicológicos no adulto (Carmo; Santos; Paquiela, 2024; Macari et al., 2024; Bailey et al., 2025).
A falta de trocas afetivas e da criação de vínculos afetivos consistentes na infância pode ser causada por abandono afetivo e resultar em problemas emocionais, dificuldades de relacionamento, insegurança, baixa autoestima e vínculos abusivos com fortes reflexos na vida adulta (Rayane; Sousa, 2018; Kappler; Mendes, 2019), considerada uma fase de múltiplas responsabilidades, desafios e mudanças significativas (Vieira, 2008; Bertolde et al., 2025).
Entre os impactos emocionais podem estar presentes depressão e angústia, transtornos de comportamento, descrença, apatia e indiferença, sentimentos de culpa, vergonha, medo e confusão, distúrbios nervosos e personalidade instável (Feitosa et al., 2024). No desenvolvimento social, os impactos da carência afetiva manifestam-se por dificuldade de interação social, de aquisição de conhecimento, de desenvolvimento de empatia e criação de vínculos afetivos duradouros (Fonseca, 2016; Ferreira; Ribeiro, 2019). Igualmente, observam-se prejuízos acadêmicos como aprendizagem insuficiente e desmotivação (Silva; Fornasier, 2023).
Trocas afetivas mal formuladas, insatisfatórias, na infância não deixam marcas físicas visíveis, mas, para a vida adulta, insere problemas de relacionamento, ressalta a baixa autoestima e as dificuldades emocionais e psíquicas, uma vez que as experiências da infância são estruturantes e, portanto, profundamente importantes na construção psíquica do indivíduo adulto. Experiências frágeis na construção de trocas e vínculos afetivos na infância podem impactar significativamente no desenvolvimento emocional e psicológico dos jovens e adultos, subsidiando a má qualidade das relações humanas, prejuízos cognitivos e afetivos, carência afetiva e desequilíbrio na autoestima, eclosão de agressividade e de alterações visíveis nas habilidades (espaciais, no ritmo, na altura, linguagem empobrecida, dificuldades de compreensão e verbalização estereotipada), comportamento social diferente e isolamento (provocados pela possível privação de afeto parental na infância) – consequências que acompanharão o indivíduo por toda a vida.


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