Substituir a gasolina pelo álcool na hora de abastecer o carro flex nem sempre é a melhor opção.
Isso porque, apesar de mais barato, o álcool rende menos e, quando a diferença entre os preços não é ideal, o dono do automóvel acaba perdendo dinheiro.
Foi o que aconteceu com os motoristas do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Puaui e Roraima que optaram pelo álcool no mês de julho, segundo dados divulgados pela ANP, a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis.
Especialistas garantem que, para a troca compensar, é preciso que o preço do álcool seja, no mínimo, 30% mais barato que o preço da gasolina.
Eles ensinam que, para ter certeza da economia, os donos de carros bicombustíveis devem fazer uma conta simples, mas eficaz.
Basta dividir o preço do litro do álcool pelo preço do litro da gasolina. Se o resultado for igual ou menor que 0,7, significa que a troca compensa.
Se o resultado da conta for maior que 0,7, a recomendação é para que o motorista escolha a gasolina, que rende mais.