quinta, 15 de maio de 2025
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Trisal é preso por escravizar e forçar trabalhador gay a tatuar inicial de patrão

Um trisal de homens foi preso por manter dois trabalhadores em condições análogas à escravidão em Planura, no interior de Minas Gerais. As vítimas, um homem homossexual e uma mulher…

Um trisal de homens foi preso por manter dois trabalhadores em condições análogas à escravidão em Planura, no interior de Minas Gerais. As vítimas, um homem homossexual e uma mulher transgênero, ambos uruguaios, foram resgatados após uma denúncia de trabalho forçado, cárcere privado, exploração sexual e violência física e psicológica.

De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o homem sofreu abusos durante nove anos e foi forçado a tatuar a inicial de um dos patrões. Já a mulher transgênero sofreu um acidente vascular cerebral, possivelmente provocado pelas violências presenciadas. “O principal alvo do trisal era membros da comunidade LGBTQIAPN+, com o objetivo de estabelecer vínculos de confiança e, posteriormente, promover situações abusivas e degradantes”, informou o MTE.

As vítimas foram traficadas do Uruguai para Minas Gerais por meio de redes sociais, onde os empregadores prometiam falsas oportunidades de trabalho e moradia. As denúncias resultaram em operação conjunta do MTE, Ministério Público do Trabalho (MPT), Polícia Federal (PF) e da Clínica de Enfrentamento ao Trabalho Escravo do Centro Universitário Presidente Antônio Carlos (UNIPAC).

Os três empregadores foram presos em flagrante pela PF. As vítimas estão sendo acolhidas pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e pela UNIPAC, que oferecem suporte médico, psicológico e jurídico.

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