Quatro pessoas envolvidas na execução do jovem de 20 anos, Vinicius Hyan Gonzaga, foram presas nesta quarta-feira (26), por investigadores da DIG (Delegacia de Investigações Gerais). Apurações apontam a princípio que os suspeitos presos teriam ‘julgado e condenado’, Hyan, durante um ritual do tribunal do crime na cidade.
O corpo do ajudante geral foi encontrado por uma tia e estava caído de barriga para baixo com um tiro no rosto e outro na mão, em um terreno baldio do Parque das Aroeiras, zona Norte. O crime foi em agosto deste ano durante a madrugada.
A punição aplicada por criminosos paralela a do Estado é comum por membros e simpatizantes do PCC (Primeiro Comando da Capital), que age dentro e fora dos presídios paulistas.
Na manhã de hoje, os policiais cumpriram diversos mandados de prisão no bairro Aroeira I. Os quatro homens presos devem permanecer por 30 dias na carceragem da DIG, e o prazo pode ser prorrogado pelo mesmo período a depender da conclusão do inquérito do delegado, Luciano Biroli.
Outras duas pessoas que teriam participado do homicídio também já estão na cadeia por outros crimes.
‘OREIA’
Informações registradas no boletim de ocorrência 8051 da Central de Flagrantes elaborado às 11h17, no dia dos fatos, dizem que o jovem vitimado era conhecido da polícia e tinha passagens por outros delitos como tráfico e furto.
Segundo testemunhas, em maio deste ano, Gonzaga, teria sido alvejado quando pilotava uma moto pelas ruas do Jardim Arroyo.
O delegado que investiga a história não descartou que a vítima tenha sido torturada em outro local e depois trazida para o terreno que fica numa estrada de terra.
