Um novo modo de agir dos bandidos pegou ontem as Polícias Militar e Civil de surpresa. Três pessoas paradas em pontos de ônibus da cidade tiveram as bolsas arrancadas à força por um homem em uma moto. Segundo informações da PM, o acusado aproximava-se do ponto de ônibus, aproveitava a distração das vítimas e retirava a bolsa. O crime ocorreu nas avenidas Orlando Zancaner, Palmeiras e Rua Ilhéus.
Em menos de cinco horas, a Polícia Militar de Catanduva registrou quatro furtos, três por arrombamento. Os casos ocorreram no Centro, Vila Soto, Vila Santo Antônio e Bom Pastor, entre as oito horas até às 13 horas de anteontem.
De acordo com a polícia, o primeiro furto a ser notado pelas vítimas foi o que aconteceu na Rua Rio Claro, centro da cidade.
O advogado Luciano Willians Tamanini, 28 anos, chegou ao escritório por volta das 8 horas e constatou que a porta dos fundos do imóvel estava arrombada. Ao verificar o que poderia ter sido levado, constatou o furto de um computador, uma CPU e um notebook.
O segundo registro foi na Rua Pirajuí, na Vila Soto. O comerciante José Carlos Spada abriu o estabelecimento por volta das 9 horas. Percebeu que uma janela tinha sido arrombada e notou que mercadoria exposta para a comercialização fôra levada por bandidos. Foram furtados: calculadoras, óculos, roupas, carrinhos de controle remoto, boneca, bijuterias, dentre outros.
Três horas depois, a aposentada Amélia Lemes Gerardini acionou a Polícia Militar. Segundo a vítima, estava na varanda da residência localizada na Rua Olinda, na Vila Santo Antônio e ao entrar na casa percebeu que alguém teria revirado o guarda-roupa e levado R$ 320 guardados dentro de uma lata.
Porta arrombada também foi o que o pedreiro Edílson da Silva constatou no seu imóvel. Ele teria ido à casa que está desocupada e encontrou a porta danificada. Criminosos teriam levado um cavaquinho, um toca-fitas e uma cuba de pia de inox, além de dois aros de moto e um motor de geladeira.
Em todos os crimes, a polícia fez patrulhamentos, porém sem êxito em localizar os suspeitos. Os casos foram encaminhados para a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) para que possam ser esclarecidos.
