

Motoristas que trafegam pela Rodovia Euclides da Cunha (SP-320), no trecho que liga Fernandópolis a Valentim Gentil, enfrentam uma situação de alto risco devido ao descaso na manutenção da pista. Relatos e imagens registradas pelo portal regiaonoroeste.com no último dia 21 de outubro mostram que a empresa responsável pelo recapeamento da rodovia “pulou” diversos quilômetros na faixa Norte/Sul, deixando o asfalto em “total deterioração”. VEJA O VÍDEO ABAIXO

Enquanto cidades vizinhas, como Votuporanga, Cosmorama, Bálsamo, Mirassol, Jales, e outras cidade próximas a Santa Fé do Sul, desfrutam de um recapeamento completo, o trecho que abrange Fernandópolis, Meridiano e Valentim Gentil não recebeu nenhuma manutenção estrutural digna e decente desde a conclusão da duplicação da rodovia, há mais de dez anos.
Sinalização Inexistente Agrava Perigo
A situação é agravada pela ausência de sinalização de solo, que está apagada por quilômetros. Esta condição representa um perigo significativo, especialmente para motoristas que viajam à noite ou em períodos de chuva intensa.
A reportagem aponta que, na última quarta-feira (29), chuvas fortes transformaram o trecho em um “verdadeiro caos,” já que a falta das pinturas de solo que delimitam as faixas, canteiro central e acostamento, faz com que os motoristas percam totalmente o sentido da pista, aumentando dramaticamente o risco de acidentes.
Outro ponto lamentável de negligência é a entrada do bairro Jardim Ipanema, em Fernandópolis, que não recebe nova pintura de sinalização para a saída da pista desde a primeira pintura oficial que inaugurou a duplicação da Euclides da Cunha.
Denúncia ao Governador e Contrato de Manutenção
A situação foi classificada como “lastimável” e denunciada pelo próprio portal de notícias ao Governador Tarcísio de Freitas, durante sua visita a Fernandópolis na semana passada. Relatos indicam que outros trechos da SP-320, como o de Estrela d’Oeste, também se encontram na mesma condição, tendo recebido apenas reparos superficiais que deixaram ondulações.
À época, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) informou que o trecho crítico de Fernandópolis não estava inclusoem nenhum dos três lotes de recapeamento em andamento. O órgão afirmou que o trecho do Km 527+300 ao 564+100 (extensão de 36,8 quilômetros) receberia apenas “serviços de conservação de rotina”, com reparos superficiais e manutenção da sinalização, que também não aconteceu.
Para a execução desse trabalho de reparos e manutenção de rotina, a empreiteira Constroeste possui um contrato anual com o governo do Estado no valor de R$ 21 milhões, abrangendo toda a rodovia, independente da conservação especial. No entanto, para os motoristas da região, a manutenção de rotina não é suficiente para solucionar a deterioração da pista.













