segunda, 28 de outubro de 2024
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Traficantes são presos com drogas e armas no Matarazzo

A Dise (Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes) de Votuporanga prendeu ontem no Matarazzo dois homens com várias porções de crack e maconha, além de portar dois revólveres calibre 32, que…

A Dise (Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes) de Votuporanga prendeu ontem no Matarazzo dois homens com várias porções de crack e maconha, além de portar dois revólveres calibre 32, que estavam escondidos no interior de um bicho de pelúcia.

Além dos traficantes J.A.H.L., vulgo “Paçoca”, 32 anos e E.S., vulgo “Burdogue”, 28, estavam no imóvel abandonado onde os dois embalavam a droga uma menina de 15 e um garoto de 11 anos, sendo ambos filho de Paçoca. De acordo com o delegado Antonio Marques do Nascimento, titular da Dise, há algum tempo os dois estavam sendo investigados por tráficar drogas.

Além disso, Paçoca saiu da cadeia há cerca de 20 dias e ainda cumpre pena em regime aberto. De acordo com o delegado, a droga não ficava guardada na casa de nenhum dos dois e sim em uma casa abandonada na entrada da Favela do Matarazzo. “Hoje recebemos a notícia que eles estavam embalando a droga e fomos até lá para prendê-los”, explicou. Sob um freezer, os policiais encontraram 10 invólucros de maconha e 12 pedras de crack.

Também foram localizados um invólucro maior com 20 gramas de crack e algumas sementes de maconha, além de objetos utilizados no embalo e comercialização da droga, como plástico, tesoura e balança de precisão.

No banheiro, próximo a caixa d’água, os policiais encontram o bichinho de pelúcia e dentro dele os dois revólveres, além de 300 gramas de maconha. “Com essa porção maior de crack é possível fazer mais 100 pequenas porções. Já com o tijolo de maconha dá para fazer 87 porções menores”, afirmou o delegado, que não soube afirmar a quantidade de dinheiro que isso poderia render aos dois.

J.A.H.L. e E.S. foram encaminhados para a Cadeia de Votuporanga e responderão pelos crimes de tráfico de drogas e por associação com tráfico, com o agravante do artigo 40 do Código Penal, por haver menores próximo ao local. “Isso pode aumentar a pena deles de um a dois terços”, disse Antonio Marques. Eles também serão acusados pelo crime de porte ilegal de arma de fogo.

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