sexta, 25 de outubro de 2024
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Traficante que ‘pretendia’ atacar a Polícia é preso pela DISE

Na quinta-feira, o setor de inteligência da Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (DISE) em trabalho conjunto com a DISE de São José do Rio Preto e apoio da Delegacia de…

Na quinta-feira, o setor de inteligência da Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (DISE) em trabalho conjunto com a DISE de São José do Rio Preto e apoio da Delegacia de Investigação Gerais (DIG), prendeu T.H.T.S., 22 anos, vulgo ‘Quilinho’, M.S., 27 anos, vulgo ‘Japa’, E.C.B. e o menor S.M.S., 17 anos, além de apreender 20 quilos de maconha, 11 aparelhos celular, R$ 2 mil em dinheiro e R$ 1,5 mil em cheques e um veículo.

Segundo informações do delegado Amauri César Pelarin, as delegacias tomaram conhecimento que Japa e o menor, estavam, a mando do traficante Quilinho, voltando de Ribeirão Preto com o produto ilícito, pela Rodovia Comendador Pedro Monteleone, a Rodovia da Laranja.

Com a informação de que os dois estariam passando pelo pedágio de Pirangi por volta das 15h30, foi montada uma operação no local, com mais de 20 policiais fortemente armados, envolvendo as três delegacias.

Ao passarem com o automóvel Golf, preto, placas JZI-5757 de Catanduva, de propriedade de Quilinho, foram interceptados e após busca pessoal e no veículo foi verificados que havia no interior do porta-malas, mochilas com 18 tijolos de maconha, totalizando aproximadamente 20 quilos do entorpecente.

Os dois elementos foram conduzidos para a DISE de Catanduva, onde foi montada uma segunda operação, distribuindo os policiais em quatro equipes para encontrar ‘Quilinho’.

Na ocasião quatro endereços foram visitados simultaneamente pelos policiais. O traficante foi localizado em sua residência na Rua Parati, 96, onde foram apreendidos dinheiro, cheques, característico a comercialização da droga.

“As casas onde fizemos as buscas eram de difícil acesso, com portões altos e seguros, além de serem protegidos por cães da raça ‘Pit Bull’, mas conseguimos alcançar o nosso objetivo”, afirmou o delegado.

Após a prisão de ‘Quilinho’, os policiais visitaram as residências do Japa e do menor, sendo apreendidos um rádio HT que se encontrava na freqüência da Polícia e duas balanças, uma mecânica e outra digital de precisão.

No retorno à Delegacia, na esquina da Rua Linhares com Rua Otávio Adami, abordaram e prenderam E.C.B., ‘olheiro’, ou seja, informante do grupo, com um aparelho celular que era usado para comunicar com o patrão e receber as coordenadas do tráfico.

Ataques
Para o delegado responsável pela DISE, foi uma grande vitória a prisão do grupo.

Segundo dados da Delegacia, a apreensão realizada em apenas um dia, 20 quilos de maconha, supera toda a droga apreendida no ano passado, que totalizou em 18 quilos e 900 gramas.

Segundo as investigações, ‘Quilinho’, que é simpatizante do Primeiro Comando da Capital (PCC), pretendia adquirir, aproximadamente cinco metralhadoras de grosso calibre, para atacar a Polícia Militar de Catanduva.

O principal motivo do ataque foi a morte de Fábio Júnior Gomes de Lima, 27 anos, vulgo ‘Biba’, que aconteceu no dia 10 de fevereiro, no ‘território’ de Quilinho, no Jardim Imperial.

“Por ele ser chefe da ‘boca’ e do ‘território’ no Jardim Imperial, era inaceitável um criminoso morrer pelas mãos da polícia naquele local. Então, entendemos que, principalmente por vingança ele iria praticar esses ataques”, conclui Pelarin.

Os quatro elementos presos foram recolhidos a Cadeia Pública.

T.H.T.S., 22 anos, vulgo ‘Quilinho’ e M.S., 27 anos, vulgo ‘Japa’, responderão por tráfico de entorpecentes (reclusão de cinco à 15 anos) e associação para o tráfico (reclusão de três à 10 anos), subindo a pena de 1/6 à 2/3, por incluir menor de idade na organização criminosa.

E. C. B., ‘olheiro’, responderá também por tráfico, em uma pena menor de dois a seis anos de reclusão e o menor S. M. S., 17 anos, ficará a disposição da Vara da Infância e Juventude.

Polícia Militar
Segundo o Comandante da 1º Companhia da Polícia Militar de Catanduva, capitão Rommel Camacho Lopes, a prisão do grupo desempenhada pelas Delegacias, foi um grande trabalho realizado e com muito profissionalismo.

A Polícia Militar de Catanduva estava recebendo ameaças, de que a qualquer momento haveria ataques pela facção criminosa.

As investigações dividiram-se em dois processos, tanto para a Polícia Militar como para a Polícia Civil.

Segundo Rommel, foram realizadas investigações minuciosas, um trabalho sigiloso de ambas as partes.

“A polícia, seja ela militar ou civil, trabalha unida, uma em defesa da outra e ambas pela comunidade. Se ameaçou uma, tenha certeza, que mexeu com a outra. O importante é dizer que estamos prontos e unidos para proteger a instituição ‘Polícia’ e toda a população”, conclui Rommel.

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