sábado, 21 de setembro de 2024
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Traficante colombiano preso em SP é suspeito de 300 mortes

O narcotraficante colombiano Juan Carlos Ramírez Abadía, 44, o “Chupeta”, preso ontem pela Polícia Federal brasileira, mandou matar pelo menos 300 pessoas em sua “carreira” de 20 anos no comércio…

O narcotraficante colombiano Juan Carlos Ramírez Abadía, 44, o “Chupeta”, preso ontem pela Polícia Federal brasileira, mandou matar pelo menos 300 pessoas em sua “carreira” de 20 anos no comércio internacional de drogas.

Em uma operação policial em janeiro passado, foram descobertos US$ 81 milhões em dinheiro vivo em uma propriedade sua em Cali, na Colômbia.

“Você pode imaginar o poder de alguém que se dá ao luxo de ter esse dinheiro todo em casa”, disse à Folha o general Óscar Naranjo, comandante da Polícia Nacional da Colômbia. “Certamente é dos narcotraficantes mais poderosos do hemisfério”, diz. Para Naranjo, é melhor que ele seja extraditado e julgado nos Estados Unidos.

“É mais importante romper o vínculo entre o chefão e sua organização para afetar a estrutura do comando”, diz. “Por isso é bom que ele fique longe da Colômbia.”

O general também conta que a Justiça americana tem mecanismos para estimular a colaboração do réu –a idéia é que Abadía revele detalhes da operação de seu cartel em troca de alguma regalia na pena.

Apontado como o principal chefe do Cartel do Vale do Norte, na Colômbia, Abadía tem dois apelidos: Chupeta e Lollipop. É tido como um dos herdeiros dos irmãos Rodríguez Orejuela, que lideraram o Cartel de Cali por anos.

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