Com o País em crise, o custo de vida do trabalhador deve fechar 2015 nada menos que 9,53 por cento maior. É o que dizem economistas ouvidos pelo Banco Central na última edição do boletim Focus, que reúne a opinião das principais instituições financeiras do Brasil.
Se a previsão se confirmar, a disparada da inflação em 2015 será a maior desde 2002, quando o custo de vida subiu 12 por cento.
E quem precisava de 400 reais pra fazer a compra do mês, por exemplo, terá que gastar 38 reais a mais para levar os mesmos itens.
A projeção sobre o PIB deste ano também piorou. E a expectativa agora com o País em crise, desemprego e os brasileiros consumindo menos, é que a economia vai encolher 2,85 por cento.
Já para 2016, a previsão é que o custo de vida suba quase seis por cento, número ainda considerado aceitável pelo governo.
E de um recuo da economia de um por cento.