A edição 2020 do Brasil Open marca a volta das competições de polo aquático no país em meio à pandemia do novo coronavírus (covid-19). O torneio ocorre entre quarta-feira (18) e domingo (22) na arena da Associação Bauruense de Desportos Aquáticos (ABDA), em Bauru (SP).
Os jogos serão transmitidos, por streaming, no Facebook da ABDA e da Polo Aquático Brasil (PAB), liga nacional da modalidade. O torneio masculino começa às 9h (horário de Brasília), com nove times divididos em três chaves. No Grupo A, estão o atual campeão Sesi-SP, Paulistano e Fluminense. O Grupo B reúne Pinheiros, ABDA e Tijuca. No Grupo C figuram Sociedade Hípica de Bauru, Flamengo e Paineiras do Morumby. As quatro melhores campanhas gerais avançam à fase semifinal. A decisão será no domingo, às 11h30 (horário de Brasília).
“Nossa reta final de preparação foi muito boa porque pudemos contar com o Bernardo Gomes, um dos principais jogadores do país. Fizemos alguns treinos com a equipe do Flamengo e do Tijuca para ganhar mais volume de jogo para o Brasil Open”, disse André Raposo, técnico do Fluminense, em entrevista ao site oficial do Tricolor.
A competição feminina começa às 14h30 e tem cinco times que jogam entre si na primeira fase: Sesi-SP, ABDA, Tijuca, Flamengo e Pinheiros – campeão em 2019. Os dois melhores decidem o título no sábado (21), às 19h30. “Estamos acostumados a viajar para vários campeonatos e esse é o primeiro do ano. Acredito que as meninas virão com raça e querendo o pódio”, afirmou a capitã da ABDA, Letícia Belorio, em nota da PAB.
Em razão da pandemia, foi estabelecido um protocolo de saúde para realização do torneio. Ele prevê que atletas e estafe dos clubes e da organização sejam submetidos a duas baterias de testes da covid-19: uma 72 horas antes da viagem para Bauru e outra antes do torneio iniciar. Segundo a PAB, casos suspeitos durante as partidas serão encaminhados a clínicas especializadas ou hospitais de referência.