2016 começou da mesma forma que o ano passado terminou. Ou seja, com o custo de vida do brasileiro em alta.
Em janeiro, o avanço foi de 1,14 por cento, informa a Fundação Getúlio Vargas, com base no Índice Geral de Preços – Mercado, o IGP-M.
No acumulado dos últimos 12 meses, os preços, de uma forma geral, subiram quase 11 por cento.
Para chegar ao resultado final, a FGV levou em conta três parâmetros.
Primeiro, os preços cobrados diretamente dos consumidores na hora de pagar as despesas do dia a dia.
Neste caso, a alta de janeiro foi puxada, principalmente, pelo tomate, que subiu 32 por cento.
Destaque negativo, ainda, para os aumentos da conta de luz, da passagem de ônibus e das mensalidades das escolas e das faculdades.
O segundo indicador é o custo da construção civil, que avançou 0,32 por cento.
E, por fim, os preços cobrados de quem produz, já que as empresas também sofrem com a crise.
A alta nesse caso foi puxada por matérias primas como tomate, milho e soja.