Os brasileiros mais pobres voltaram a sentir no bolso o peso da inflação.
Em novembro, o custo de vida da população de baixa renda aumentou 1,06 por cento.
A pesquisa foi feita pela Fundação Getúlio Vargas com base nos produtos e serviços essenciais e mais consumidos pelas famílias mais pobres.
No mês passado, houve avanço em todas as classes de despesas.
Ou seja, os gastos com: habitação, transporte, comunicação, saúde, alimentação, vestuário e educação aumentaram.
Os grandes vilões da alta do custo de vida foram o tomate e a batata, que ficaram cerca de 40 por cento mais caros.
Depois vem a cebola, com aumento de 22 por cento, o açúcar e a gasolina.
A boa notícia é que o leite, por exemplo, ficou mais barato.
De um ano pra cá, o custo de vida das famílias mais pobres já disparou mais de 11 por cento.