2016 começou da mesma forma que o ano passado terminou. Ou seja, com o custo de vida do brasileiro em alta.
O avanço foi de 0,83 por cento, na segunda medição do mês do Índice Geral de Preços – Mercado, o IGP-M, apurado pela Fundação Getúlio Vargas.
No acumulado dos últimos 12 meses, os preços, de uma forma geral, subiram quase 11 por cento.
Para chegar ao resultado final, a FGV levou em conta três parâmetros.
Primeiro, os preços cobrados diretamente dos consumidores na hora de pagar as despesas do dia a dia.
Neste caso, a alta na última medição foi puxada, principalmente, pelos aumentos de 23 por cento do tomate e da cebola, de um mês pra cá.
Seguidos, por exemplo, pelas altas da conta de luz, da passagem de ônibus e do plano de saúde.
O segundo indicador é o custo da construção civil, que avançou 0,27 por cento.
E, por fim, os preços cobrados de quem produz, já que as empresas também sofrem com a crise.
A alta nesse caso foi puxada por matérias primas como tomate, milho e mandioca.